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VGNJUR Quarta-feira, 11 de Novembro de 2020, 10:49 - A | A

Quarta-feira, 11 de Novembro de 2020, 10h:49 - A | A

"Operação Etanol”

Suposto esquema de notas fiscais falsas: Contador faz acordo de R$ 11 milhões com cooperativa de MT

Ele é acusado de comandar suposto esquema que desvio R$ 28 milhões da cooperativa

Lucione Nazareth/VG Notícias

A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, autorizou o desbloqueio de dois apartamentos em Cuiabá que estavam em nome do contador Nivaldo Francisco Rodrigues acusado de participar de esquema que desviou R$ 28 milhões da Cooperativa Agrícola de Produtores de Cana de Campo Novo do Parecis (Coprodia). A decisão consta no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) que circula nesta quarta-feira (11.11).

Em julho de 2017, a Polícia Civil deflagrou a “Operação Etanol” para apurar desvio de cerca de R$ 28 milhões da cooperativa de produtores de álcool e cana-de-açúcar, a Coprodia, formada por 49 cooperados, a maioria moradora de Campo Novo do Parecis.

Conforme as investigações, Nivaldo (ex-gerente financeiro da cooperativa) é considerado o chefe do esquema criminoso e mediante o uso de empresas fantasmas fazia o desvio dos recursos da cooperativa por meio de notas fiscais falsas. Na ação, foi determinado o bloqueio de bens de Nivaldo após ser evidenciado grande volume do patrimônio (15 imóveis em Campo Novo do Parecis, 7 bens localizados em Juína, Cuiabá e no Estado do Paraná, dinheiro, automóveis e gado.

Consta dos autos, que Nivaldo e Andreia Regina Rodrigues firmou acordo com a cooperativa, o qual foi homologado pelo Juízo Cível da Comarca de Campo Novo dos Parecis, em que transferiram 27 bens imóveis avaliados em aproximadamente R$ 11.934.020,00 milhões para Coprodia, com finalidade de recompor os danos causados em decorrência da Operação Etanol.

Em despacho publicado no DJE, a juíza Ana Cristina Silva Mendes apontou que irá cumprir à decisão que homologou o Acordo entabulado pelas partes, a título de composição civil dos danos, “haja vista que a finalidade é indenização dos prejuízos a ela causados, estimados na monta de R$ 11.934,020,00, o que foi devidamente homologado pelo Juízo Cível da Comarca de Capo Novo dos Parecis”.

Além disso, ela autorizou o desbloqueio dois apartamentos e um veículo que estavam em nome de Nivaldo Francisco para quitação de honorários advocatícios.

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