O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a prisão preventiva de Willian da Silva Pereira, acusado de matar o próprio genro com diversos golpes de faca em Guiratinga. A decisão, proferida pelo ministro Ribeiro Dantas, ressaltou a necessidade de prisão para garantir a ordem pública e a proteção das testemunhas envolvidas no caso.
A defesa do acusado argumentou a inexistência de elementos que justificassem a prisão preventiva, sustentando que Willian possui condições pessoais favoráveis, como primariedade e bons antecedentes, que poderiam justificar sua liberdade provisória. No entanto, a corte ressaltou a gravidade da conduta e os elementos concretos que indicam sua periculosidade, incluindo o modus operandi violento do crime e o fato de que o acusado teria se evadido após o ato, não sendo mais encontrado pelas autoridades na cidade.
Além disso, o STJ enfatizou o risco à instrução processual devido às ameaças que Willian teria feito contra sua companheira, Nair Teodoro de Souza, testemunha ocular do crime. Em depoimento à polícia, Nair relatou que Willian enviou mensagens ameaçando-a e mencionou que “o dela estava guardado na fazenda”. A testemunha também relatou episódios de agressão anteriores por parte de Willian, reforçando o contexto de risco para sua integridade física.
O tribunal considerou que as evidências da gravidade do crime e a possibilidade de intimidação das testemunhas justificam a manutenção da prisão, não sendo suficientes medidas cautelares alternativas. A defesa argumentou que Willian possui condições pessoais favoráveis, mas o STJ concluiu que tais fatores não são suficientes para alterar a decisão de mantê-lo preso.
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