A moradora de Tangara da Serra, Calone Natália Guimarães Malinski, presa por descumprir medidas cautelares impostas devido sua participação na invasão da sede dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023, tenta fazer acordo com Ministério Público Federal. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes analisa o pedido de revogação da prisão preventiva.
Após obter liberdade provisória em fevereiro de 2023, ela deveria cumprir diversas medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de deixar a comarca de origem. Contudo, em 31 de maio de 2024, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Mato Grosso informou ao STF que o equipamento de monitoramento eletrônico de Calone havia sido desativado em 30 de maio de 2023, devido à falta de comunicação. Consequentemente, em 24 de junho de 2024, o ministro Alexandre de Moraes decretou sua prisão preventiva, que foi efetivada em 8 de julho de 2024.
A defesa de Calone, em 13 de julho de 2024, solicitou a revogação da prisão preventiva, alegando que a ré possui interesse em firmar um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) e que sua residência em área rural poderia ter causado dificuldades no monitoramento eletrônico. Além disso, a defesa destacou que Calone tem cumprido a medida cautelar de comparecimento semanal em juízo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), ao analisar o pedido, manifestou-se favorável à concessão da liberdade provisória mediante a imposição de novas medidas cautelares, considerando as circunstâncias excepcionais do caso.
Nessa segunda (29.07), o ministro Alexandre de Moraes decidiu encaminhar os autos à PGR para que, no prazo de 24 horas, informe se houve a celebração do Acordo de Não Persecução Penal. A decisão final sobre o pedido de revogação da prisão preventiva de Calone Natália Guimarães Malinski está pendente dessa informação.
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