A Coligação Brasil da Esperança, que tem como candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para excluir publicações nas redes sociais no qual aponta que o petista iria “acabar com o cristianismo”.
Consta do pedido, que 15 perfis no Facebook e um no TikTok postaram que Lula teria feito post, através da sua rede social Twitter, que ganharia as eleições “com a ajuda do pai Xangô” e que supostamente, iria acabar com o “cristianismo”.
A Coligação cita que a agência de checagem “Aos Fatos” analisou a situação e concluiu que as publicações em verdade, referem-se a um tweet falso: “Diferentemente do que alegam as postagens checadas, o ex-presidente e candidato do PT ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, não postou no Twitter a seguinte mensagem: Vamos vencer Bolsonaro com a ajuda do pai Xangô e das entidades do candomblé que nos apoiam. Nem Jesus Cristo poderá nos parar. Chega dessa coisa de cristianismo. O Estado será o novo Deus dos brasileiros”, sic texto da agência de checagem.
Apontou ainda que as publicações tiveram com o intuito de manipular o eleitorado no sentido de que o ex-presidente Lula seria contra o cristianismo e, assim, incrementar a “guerra cultural” industrializada por um já denunciado “ecossistema de desinformação” bolsonarista.
“Pelo exposto, portanto, tem-se que a veiculação de desinformação pelos Representados constitui verdadeiro ato de divulgação e compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos, que atingem a integridade do processo eleitoral — nos termos do art. 9º-A da Resolução nº 23.610 do Tribunal Superior Eleitoral. Assim, imperioso que tais atitudes sejam repreendidas por essa d. Corte, nos termos da lei, de modo que o eleitorado não seja vítima de um dos ilícitos mais graves que emergem no período eleitoral: a desinformação”, diz trecho do pedido pedindo remoção das publicações.
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