Paulo Witer Farias Paelo, vulgo “WT”, apontado como “tesoureiro” da facção criminosa de Sandro Louco, teria usado um supermercado no bairro Figueirinha, em Várzea Grande, para “lavar” o dinheiro da organização criminosa. A informação consta no inquérito policial da Operação Apito Final que apura esquema de lavagem de dinheiro na ordem de R$ 65,9 milhões nos últimos dois anos.
Consta das investigações conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que Paulo Paelo é chamado de “Fiel Coroa” por membros da organização criminosa de Sandro Louco, em alusão a sua fidelidade à facção, o que lhe rendeu a ascensão na hierarquia após sua soltura em dezembro de 2023, sendo responsável por toda a contabilidade da ORCRIM no Estado.
Segundo o inquérito, o investigado foi flagrado com diversos veículos de alto valor, assim como proprietário de imóveis de alto padrão na região do Manso, bem como de comércios, como no caso do Supermercado Alice, localizado no bairro Figueirinha, em Várzea Grande.
As investigações apontam que WT teria adquirido os bens por meio de terceiros como forma de “lavar” dinheiro para a organização criminosa. Ainda segundo o inquérito, ao tomar conhecimento que estava sendo alvo de investigação policial, Paulo Paelo colocou à venda os imóveis comerciais, o Supermercado Alice que funcionava normalmente até meados de 2023 e outro ainda em construção, desocupou a residência em que residia.
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