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VGNJUR Quarta-feira, 08 de Novembro de 2023, 11:16 - A | A

Quarta-feira, 08 de Novembro de 2023, 11h:16 - A | A

falta de provas

Justiça Federal arquiva ação contra ex-deputado sobre pedido de R$ 10 milhões para livrar Silval de CPI

Ex-deputado alega que filho de Silval agiu de "má-fé" ao fazer acusação que constou na delação

Lucione Nazareth & Angelica Gomes/VGNJur

O juiz Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, mandou arquivar ação contra o ex-deputado estadual Wagner Ramos, por suposto recebimento de propina na gestão do ex-governador Silval Barbosa. A informação foi repassada nesta quarta-feira (08.11) pelo ex-parlamentar durante visita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

“O juiz Jefferson Schneider acaba de arquivar o processo por falta de provas contundentes e por falta de razões, ele decidiu pelo arquivamento. Estou muito feliz porque o momento da delação do Silval Barbosa foi muito complicado para todos os deputados que estavam naquele documento”, disse o ex-deputado.

Na delação premiada feita à Procuradoria Geral da República (PGR), homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Silval Barbosa disse que Wagner Ramos teria pedido R$ 10 milhões em propina, para não indiciar o ex-governador na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurou irregularidades nas obras da Copa do Mundo de 2014.

O relatório da CPI das Obras da Copa da Assembleia foi entregue em outubro de 2016 e apontou que houve desvio de R$ 541 milhões dos cofres públicos estaduais. Conforme a delação, Wagner Ramos procurou o filho de Silval, o empresário Rodrigo da Cunha Barbosa, pedindo a propina, e a reunião teria sido gravada por Rodrigo.

Em entrevista nesta quarta (08), Ramos afirmou que tratou com Rodrigo Barbosa uma questão relacionada a um garimpo localizado na cidade de Nossa Senhora do Livramento, e que o filho do ex-governador teria utilizado de “má-fé” e divulgado vídeo afirmando que a reunião se tratou de um pedido de propina.

“Ele [Rodrigo]usou de má-fé soltando um vídeo dizendo que fui pedir propina. Mas, a investigação foi feita, e inclusive tem um vídeo de 11 minutos que mostra o que de fato foi feito no escritório do Rodrigo. Lá estão as provas que mostram que fui conversar com ele sobre garimpo, com vídeo e áudio, tudo completo e que de uma certa forma me tira de qualquer denúncia daquela delação do Silval Barbosa”, declarou Ramos.

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