O Tribunal do Júri condenou nesta quinta-feira (07.03) os envolvidos no homicídio do empresário Toni da Silva Flor, ocorrido em agosto de 2020. A soma das penas aplicadas aos réus atinge o total de 74 anos de prisão.
O executor, Igor Espínola, conhecido como Andróide, recebeu a maior pena individual, totalizando 22 anos em regime fechado. Os intermediários, Wellington Honório Albino e Dieliton Mota da Silva, foram condenados a 18 anos cada, enquanto Ediane Aparecida da Cruz Silva, também intermediadora no crime, foi sentenciada a 16 anos de reclusão.
Toni Flor foi assassinado em frente à Academia JR Fitness, no bairro Santa Marta, em Cuiabá. O crime foi encomendado pela esposa dele, Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, que pagou R$ 60 mil pela execução. Ela já havia sido condenada anteriormente, em outubro de 2022, a 18 anos de reclusão pelo homicídio e cumpre sua pena em regime fechado na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, desde agosto de 2021.
Durante o julgamento, o Ministério Público, representado pelo promotor Samuel Frungillo, ressaltou as circunstâncias agravantes das penas, incluindo a execução do crime por pagamento e a utilização de métodos que impediram a defesa da vítima. A tese do Ministério Público foi reconhecida pelos jurados, que consideraram as qualificadoras nos casos de Igor Espínola, preso desde 10 de agosto de 2021, e de Wellington Honório Albino e Dieliton Mota da Silva, presos desde 19 de agosto de 2021. Em relação a Ediane, o Conselho de Sentença identificou o "motivo torpe" como qualificador. A manicure esteve detida de 27 de agosto a 8 de setembro de 2021.
Além das condenações por homicídio, Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva foi julgado por falso testemunho, mas foi absolvido desta acusação.
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