O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, autorizou que arquivos da perícia feita pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) no celular do bacharel em direito, F.A.B, possa ser usado pela defesa na ação em que é investigado por lavar dinheiro para facção em Mato Grosso e movimentar milhões em prol da organização criminosa. A decisão é dessa segunda-feira (16.08).
O acusado foi preso na Operação Mandatário apontado como principal articulador da contabilidade, sendo o responsável direto pela arrecadação semanal de dinheiro junto às bocas de fumo e outras atividades ilícitas da facção criminosa. Além disso, consta do inquérito policial que o bacharel em direito atuava como braço direito e era responsável pela execução das ordens do tesoureiro nas ruas, recolhimento de dinheiro.
A defesa dele entrou com pedido requerendo arquivos da perícia sobre conversas de WhatsApp, incluindo as mensagens digitadas e áudios, para demonstrar que a pessoa interceptada nas investigações com suposto envolvimento da facção criminosa não seria o bacharel em direito.
O juiz Jean Garcia de Freitas deferiu o pedido: “DEFIRO-O, pelo que determino à POLITEC a remessa de cópia aos autos do conteúdo das conversas de WhatsApp, incluindo as mensagens digitadas e áudios, apenas da pessoa de B, a fim de que a defesa possa providenciar uma perícia para comparar a voz do vulgo B com a voz de F”, diz decisão.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).