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VGNJUR Domingo, 01 de Setembro de 2024, 20:00 - A | A

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SONHO INTERROMPIDO

Família de VG aciona Cuiabá por agir com "crueldade e perseguição" contra menino de 7 anos

Família pede indenização de R$ 50 mil pelos danos causados

Lucione Nazareth/VGNJur

A família de um menino de 7 anos de Várzea Grande ingressou com ação contra o Cuiabá Esporte Clube cobrando indenização no valor de R$ 50 mil por impedi-lo de participar das aulas da escolinha mantida pelo clube. No pedido, eles afirmam que o time agiu com desrespeito, crueldade, e perseguição com o sonho de uma criança”. O processo tramita na Vara Cível de Cuiabá.

A família narra na ação que em 15 de março deste ano, assinaram um contrato com o Cuiabá de prestação de serviços escolar, na modalidade de futebol para seu filho de participar aulas semanais, nas segundas, quartas e sextas-feiras, com horário das 08:00 às 09:00 horas da manhã, com algumas exceções, sendo no período noturno.

No dia 12 de junho, o pai que é bombeiro da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), foi buscar o filho na escolinha, como de costume, e na ocasião como já havia encerrado o treino, ele foi brincar com seu filho chutando a bola. E nesse momento, por estarem usando a bola da escola, um professor dirigiu-se até eles com muita ignorância, e desferiu palavras grosseiras [não reveladas], trazendo humilhação ao genitor e seu filho na frente de outros alunos.

Segundo a família, na aula seguinte, quando o menor chegou para mais um treino, foi impedido de realizar. Neste momento, a alegação do professor, foi que o menor estaria proibido de continuar suas aulas, sendo excluído dos treinos.

A mãe, que é 3º Sargento do Exército, inconformada com a situação procurou a coordenação do clube para buscar explicações obtendo a seguinte resposta: “que o seu pai do menino causaria insegurança a outras crianças do clube”. Buscando tentar resolver a situação e para o filho não ter o sonho de ser jogador interrompido, ela se propôs a levar e buscar seu menino aos treinos a partir de então, e que o pai não o levaria mais.

A família apontou que o Cuiabá agiu com “tamanha crueldade, perseguição com o sonho de uma criança”, e que apesar disso, não pensaram em nenhum momento retirar o menino do clube “pois se trata de um sonho do menor, que por sua vez, é incentivado e também sonhado por seus pais”. Além disso, continuaram a pagar as mensalidades normalmente.

O Clube chegou a ser notificado, e mesmo assim, o menino não está frequentando as aulas, desde o mês de junho. Na ação, os pais citam que o time se utilizou de meios vergonhosos, mencionando situações mentirosas e articuladas, “dizendo que a culpa foi do pai, chegando a mencionar que houve estado de embriaguez, um tamanho absurdo, incoerência e vergonha se tratando de um time de futebol, representado pela cidade”.

Após a notificação encaminhada ao clube, o advogado do Cuiabá [nome não revelado] ligou para a mãe do menor, coagindo para que a mesma não ingressasse com ação judicial pois os mesmos “iriam entrar pesado e firme contra a genitora”. Diante da situação, a mulher registrou boletim de ocorrência relatando a coação.

“Obstante, diante da resposta pelo clube de forma Mentirosa, Articulosa e Humilhante, para os genitores, não restou outra alternativa senão buscar o Judiciário para reaver seus direitos”, diz trecho da ação ao requerem rescisão contratual com o Cuiabá, e pedido de indenização na ordem de R$ 50 mil.

Outro lado

A reportagem do encaminhou e-mail e entrou em contato com a assessoria de imprensa do Cuiabá Esporte Clube, contudo, até o fechamento não obteve qualquer retorno. O espaço segue aberto caso o clube queira se manifestar sobre o caso.

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