A defesa do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, protocolou nessa segunda-feira (09.10) representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) requerendo uma investigação contra a Controladoria-Geral da União (CGU) para apurar vazamento de informações.
No documento, a defesa de Silvinei afirma que ele está sendo submetido a processo administrativo a cargo da CGE por falácias e “verdadeiras fake news”. “Diante dessas falácias e de um processo de improbidade administrativa aforado no Rio de Janeiro com argumentos frágeis como o cristal, o denunciante teve contra si instaurado processo administrativo punitivo, hoje em trâmite da Controladoria-Geral da União”, diz trecho da representação.
Apontou que o processo em que ex-diretor é submetido possui sigilo legal e, portanto, “gerou estranheza a notícia que circulou nos meios de imprensa dando conta de que o denunciante se recusou a assinar ofício de investigação feita pela Controladoria-Geral da União”.
“Tal ocorrência revela que pelo menos um dos membros da comissão processante cometeu ato de improbidade ao vazar para a imprensa dado de processo administrativo acobertado por sigilo legal. [...] Assim sendo, requer seja aberto procedimento para apurar a autoria da improbidade administrativa relatada, bem como, uma vez desvendado o responsável, que esse órgão do Ministério Público afore a respectiva Ação de Improbidade Administrativa. Identificado o sujeito ativo dessa prática odiosa, que seja encaminhada cópia do procedimento ao órgão do MPF com competência criminal para as providências de sua alçada.”, diz outros trechos do documento.
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