O empresário Guilherme Dias de Miranda e Walisson Magno de Almeida foram condenados pelo assassinato do personal trainer Danilo Campos, filho do ex-vereador de Várzea Grande, Nilo Campos. A sentença foi proferida nesta terça-feira (05.07) pelo Tribunal do Júri presidida pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá.
Guilherme Dias foi condenado a pena de 20 anos de prisão em regime fechado, permanecendo desta forma detido na Penitenciária Central do Estado (PCE).
Já Walisson Magno de Almeida foi sentenciado a pena de 09 de anos de reclusão em regime semiaberto, sendo determinado a expedição de alvará de soltura, caso não tenha outro mandado de prisão, e consequentemente a colocação de tornozeleira eletrônica.
Na sessão, o representante do Ministério Público Estadual (MPE) informou que irá recorrer da sentença proferida para Walisson Magno de Almeida, alegando que ficou configurado a participação efetiva do réu no crime.
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Entenda
O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou Guilherme Dias de ser o mentor do assassinato de Danilo, e que Walisson Magno foi a pessoa que pilotou a motocicleta, a qual teria levado o suposto atirador que executou a vítima. O crime ocorreu em 08 de novembro de 2017, no bairro Jardim Cuiabá, na Capital.
Investigações da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) apontam que Ane Lise Hovoruski (na época esposa de Guilherme) teve um relacionamento extraconjugal com Danilo, e que após seu marido descobrir o caso, Guilherme mandou matar o personal. Na época, Ane Lise frequentava academia em que Danilo era personal.
Segundo as investigações, Guilherme foi o responsável por arquitetar o assassinato. Motivado por ciúme da companheira, Ane Lise Hovorusk, ele teria chamado o suspeito Walisson Magno para executar Danilo.
Ane Lise chegou a ser presa em Foz do Iguaçu (PR), reconduzida para Mato Grosso, mas foi colocada em liberdade após colaborar com as investigações e declarar ter sofrido ameaças do ex-companheiro e não foi denunciada pelo Ministério Público por envolvimento no crime.
Guilherme Dias e Walisson Magno foram detidos em 9 de março de 2018 em São Paulo, e reconduzidos no dia 16 de março à Cuiabá. Eles estão presos desde o dia 17 de março de 2018 na Penitenciária Central do Estado.
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