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VGNJUR Sábado, 27 de Janeiro de 2024, 16:00 - A | A

Sábado, 27 de Janeiro de 2024, 16h:00 - A | A

OPERAÇÃO ESPELHO

Empresário acusa cartel da Saúde do Estado de elaborar plano para retirar sua empresa do comando das UTIs Covid

Em depoimento, empresário revelou detalhes sobre como ocorreu o citado plano do cartel da saúde

Lucione Nazareth/VGNJur

No depoimento anexado à denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o empresário e ex-secretário de Saúde de Várzea Grande, Daoud Mohd Khamis Jaber Abdallah, revelou ter sido prejudicado por empresas investigadas na Operação Espelho, que investiga um suposto "cartel da saúde".  Conforme a denúncia, Daoud Abdallah relatou ser sócio da Equipe Assistência Médica Ltda, que através desta empresa, participou de vários processos licitatórios da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT) e gerenciou contratos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Um dos contratos firmados, o Nº 315/2020/SES/MT, assinado em dezembro de 2020, com o Governo do Estado, tinha o valor de R$ 3.141.800,00. O objetivo era fornecer médicos terceirizados para atender diversas unidades hospitalares regionais e o Hospital Metropolitano de Várzea Grande.

Daoud Abdallah acusou, em seu depoimento, as empresas do cartel, liderado por Luiz Gustavo Castilho Ivoglo e Osmar Gabriel Chemin, de arquitetarem um plano para excluírem sua empresa dos serviços no Hospital Metropolitano de Várzea Grande. As interceptações de conversas de Luiz Gustavo no WhatsApp revelaram esforços do grupo para tirá-lo do "páreo".

A justificativa apresentada para a remoção de sua empresa, segundo Daoud Abdallah, foi a suposta redução da demanda por UTI. Contudo, logo após, a empresa Medcin, pertencente ao grupo Bone Medicina Especializada Ltda de Osmar Gabriel Chemin, foi contratada para o serviço.

Ele alega ter perdido vários contratos para as empresas de Bruno Castro Melo e do grupo Bone Medicina Especializada Ltda, que, segundo ele, não possuíam a expertise técnica necessária para a gestão de UTI.  E, ainda, que, ao substituir sua empresa nos contratos, o grupo apenas alterava o CNPJ, mantendo a mesma equipe de médicos terceirizados.

Na denúncia apresentada pelo Ministério Público, o promotor Sérgio Silva da Costa destacou que as investigações não encontraram justificativas válidas para o término do contrato com a Equipe Assistência Médica Ltda, alegando falta de demanda de UTI, e posterior contratação de uma empresa do suposto grupo criminoso, mantendo a mesma equipe de trabalho.  

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