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VGNJUR Quinta-feira, 09 de Novembro de 2023, 10:32 - A | A

Quinta-feira, 09 de Novembro de 2023, 10h:32 - A | A

inquérito da Polícia Federal

Alvo de 10 investigações, empresário de MT pode ter comprado mais de 500 kg de mercúrio ilegalmente

Investigação apontou que garimpos do empresário em MT desperdiçam muito mercúrio

Lucione Nazareth/VGNJur

O empresário de Mato Grosso, Filadelfo dos Reis Dias, que atua no ramo de mineração, é apontando como um dos principais compradores do esquema de venda ilegal de mercúrio investigado pela Polícia Federal, por mio da Operação Hermes (Hg) II – deflagrada nessa quarta-feira (08.11). A informação consta na representação protocolada na Justiça Federal de São Paulo.

No documento, cita que Filadelfo é alvo de mais de 10 investigações na Polícia Federal, e que o seu sobrinho, Brenner Ramos Dias seria elo com o Grupo Veggi – responsável pela venda ilegal de mercúrio. Segundo a Polícia Federal, Brenner teria inclusive intermediado compras de mercúrio destinadas ao tio e recebido comissões pelas vendas efetivadas.

Na representação da PF, consta diálogos mantidos entre Brenner e Arnoldo da Silva Veggi, ex-vereador de Cuiabá, apontado como um dos responsáveis Grupo Veggi. Consta em um dos diálogos, do dia 18 de agosto de 2021, que Brenner enviou um comprovante de pagamento a Arnoldo, no valor de R$ 30.500,00, em nome de Wendel Soares Dias, e que, nos meses subsequentes, foram diversas vendas de mercúrio ilegal entre Arnoldo e Brenner/Filadelfo.

“Infere-se que houve vendas sem a emissão de nota fiscal; que as entregas de mercúrio eram praticamente mensais, o que pode ter gerado um comércio ilegal de mercúrio de mais de 500 kg entre agosto de 2021 e novembro de 2022; que o pagamento referente a uma aquisição de mercúrio foi feito pela B G MINING, em cuja descrição no CNAE consta serviços combinados de escritório e apoio administrativo e tem como sócio Tiago da Silva Gomes, que recebeu auxilio emergencial durante a pandemia de Covid, havendo indícios de que Filadelfo se utiliza de outras empresas para realizar os pagamentos”, diz trecho do documento.

Além disso, segundo a Polícia Federal uma pessoa, de nome Moises Germano em conversa com Arnoldo, teria afirmado que os garimpos de Filadelfo desperdiçam muito mercúrio em suas atividades. “Ao passo que Arnoldo teria dito que as empresas deste consomem aproximadamente l botija de mercúrio por mês. sem nota fiscal”, sic representação.  

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