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Política Segunda-feira, 21 de Agosto de 2017, 10:37 - A | A

Segunda-feira, 21 de Agosto de 2017, 10h:37 - A | A

Gestão walace

“Existem indícios suficientes para provar desvios”, diz Jaime sobre obras de unidades de saúde em VG

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Jaime Campos

secretário de Assuntos Estratégicos de VG, Jaime Campos

O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jaime Campos, disse que existem indícios suficientes para provar que foram desviados recursos públicos destinados para construção de unidades de saúde na cidade.

A declaração do secretário refere-se a determinação do juiz Jones Gattass Dias, da 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública, que acatou denúncia da Prefeitura e bloqueou as contas do ex-prefeito Walace Guimarães (PMDB), por atos de improbidade administrativa, ao deixar de fiscalizar e cobrar a execução de cinco unidades de PSF (Programa Saúde da Família) no município. Clique aqui e confira matéria relacionada

Em entrevista ao oticias o secretário afirmou que o juiz não iria determinar o bloqueio das contas “se não tivesse nada de concreto” relacionado as obras, e declarou que cabe agora o ex-prefeito Walace prestar explicações sobre os supostos desvios.

“Ninguém iria bloquear dinheiro se não tivesse nada de concreto. Foi realizado uma perícia nas obras, e constatou-se que a maioria absoluta delas estavam com irregularidades. Obras que faturaram 84%, e executaram 50%. Faltou 34% dessas obras. Aonde está esse dinheiro? Não estamos preocupados com isso, pois, sabemos que ele (Walace) terá que justificar isso à Justiça”, disse Jaime.

Sobre a retomada das obras de construção das unidades de saúde, o secretário explicou que a Prefeitura Municipal irá aguardar a finalização das investigações, que apuram os supostos desvios de recurso, como também, um levantamento que deve ser realizado para saber quanto seria necessário em recurso para concluir as obras.

“Primeiro temos que apurar os responsáveis pelo desvio do dinheiro público. Segundo, quantificar quanto custa concluir as obras, e ver se consegue pagar com resto dos recursos que tem no caixa da Prefeitura, relacionado a essas unidades de saúde. Para terminar sete unidades a Prefeitura precisa R$ 3,5 milhões. Temos que analisar tudo isso. Mas, sabemos que algumas obras não serão retomadas”, concluiu.

Vale lembrar que as 13 unidades de saúde começaram a ser construídas em 2013 durante a gestão do ex-prefeito Walace Guimarães (PMDB). Na época, o peemedebista conseguiu recursos junto ao Ministério da Saúde na ordem de R$ 7.872.509,00 milhões, para executar as obras.

No entanto, em agosto de 2015, a prefeita Lucimar Campos suspendeu o andamento das obras, após constatar que os contratos efetuados com as empresas executoras dos serviços estavam vencidos desde abril daquele ano.

O Tribunal de Contas da União (TCU), na época, chegou apontar irregularidades nas obras resultando no bloqueio do recurso federal para a construção das Unidades Básicas de Saúde.

A Prefeitura de Várzea Grande instaurou Tomada de Contas Especial que apurou irregularidades na execução de oito obras UBS, como também o prejuízo causado ao erário e a responsabilidade dos demais responsáveis e gestores à época. Foi constatado ainda, irregularidades nos procedimentos licitatórios das obras. O processo de Tomada de Contas já foi enviado pela TCU.

Importante destacar que as Unidades Básicas de Saúde estavam sendo construídas nos bairros 24 de dezembro, Ouro Verde, Cabo Michel, Noize Curvo, Santa Izabel, São Matheus, Jardim dos Estados, Jardim Eldorado, Jardim Maringá, Construmat, Aurélia Salles Curvo, 08 de Março e Vitória Régia.

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