O deputado estadual Lúdio Cabral (PT), anunciou em sua página do Instagram na tarde desta terça-feira (14.01), que encaminhou um ofício ao governador Mauro Mendes (União) propondo um percentual de 7,65% para a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos de Mato Grosso.
De acordo com o deputado, além dos 4,83% referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Governo deve pagar mais 2,82%. Segundo ele, o valor seria para compensar parte das perdas inflacionárias não pagas nos últimos anos.
“Os servidores públicos têm tido perdas salariais nos últimos anos e é preciso corrigir essa injustiça com quem faz o Estado funcionar, em todas as áreas. Mato Grosso tem crescido ano após ano, com aumento de arrecadação de maneira sucessiva, e isso precisa se refletir na remuneração dos servidores”, ponderou o deputado.
O petista formalizou o pedido por meio do Ofício n.º 001/2025. Ele destacou a necessidade de corrigir o acúmulo de perdas entre 2018 e 2021, que impactaram diretamente na remuneração dos servidores.
Governador não quer pagar RGA maior aos servidores
No último sábado (11), o deputado Valdir Barranco contestou a declaração do governador Mauro Mendes (União) sobre a concessão do Revisão Geral Anual (RGA) acima do limite da inflação aos servidores públicos de Mato Grosso.
Barranco afirmou que o governador se "gaba" da boa arrecadação do Estado, mas alega que só concederá o percentual correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mauro afirmou que concederá RGA de 4,8%
Na última sexta-feira (10), em entrevista coletiva à imprensa, Mauro enfatizou que encaminhará o projeto de lei à Assembleia Legislativa (AL-MT) baseado no que é certo. "Nós sabemos que temos tantas responsabilidades e entendo o lado dos deputados de ficar falando. Mas eu, quanto Executivo, vou fazer o que é certo. E o certo é pagar o RGA e vai ser dado, pronto, acabou. Ninguém nunca falou diferente disso, conversou merda ou falou abobrinha, o correto é dar o RGA, referente aos 4,83%".
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