O servidor público Luiz Márcio Bastos Pommot, ex-secretário-geral da Assembleia Legislativa e na época, braço direito do ex-presidente José Geraldo Riva, é a “aposta” do Ministério Público do Estado para esclarecer em quais circunstancias ocorreram o início da compra de vaga no Tribunal de Constas do Estado, que teria supostamente beneficiado o conselheiro Sérgio Ricardo. A informação consta da manifestação apresentada na ação civil pública que apura a suposta “negociação”.
Conforme acusa o MPE, Sérgio Ricardo, na época deputado estadual, comprou a cadeira do conselheiro Alencar Soares Filho ao preço inicial de R$ 8 milhões, na vaga que seria por indicação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT).
Segundo o Ministério Público, em análise dos autos, constata-se que tanto no reinterrogatório de José Geraldo Riva na Ação Penal, quanto na colaboração premiada firmada com o órgão, Riva afirma que o adiantamento realizado por Sérgio Ricardo na ordem de R$ 2,5 milhões - na primeira tentativa de compra da vaga do conselheiro aposentado Alencar Soares, foi presenciado por Luiz Márcio Bastos Pommot, à época secretário-geral da ALMT.
“O Ministério Público requer seja ouvido o Sr. Luiz Márcio Bastos Pommot como testemunha do Juízo, tendo em vista sua relevância para esclarecer sobre quais circunstâncias ocorreu o início da compra de vaga do TCE/MT” cita o MPE.
RÉUS
Na ação, o Ministério Público Estadual (MPE) aponta que em 2009 houve um esquema fraudulento envolvendo Sérgio Ricardo, Alencar Soares Filho, Blairo Borges Maggi (à época governador de Mato Grosso), Eder de Moraes Dias (ex-secretário de Fazenda), Gercio Marcelino Mendonça Júnior (empresário), Humberto Melo Bosaipo (ex-conselheiro do TCE), José Riva (ex-deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso), Leandro Valões Soares (filho de Alencar) e Silval da Cunha Barbosa.
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