O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disse nesta quinta-feira (05.01) que o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) foi retirado do ar temporariamente, após suposta invasão, e que o caso já está sendo investigado pela Polícia Federal.
A medida foi adotada após o sistema do CNJ consta nessa quarta-feira (04.01) um mandado de prisão ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, expedido por ele mesmo. “Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”, diz o documento falso, que ainda sugere que Moraes seja apoiador do PT.
O mandado fraudulento constou ainda: “sem me explicar, porque sou como um deus do olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência”.
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Além disso, estabeleceu multa para Moraes no valor de R$ 22,9 milhões, mesmo valor que o ministro do Supremo impôs ao Partido Liberal (PL) ao rejeitar uma ação da legenda contestando o resultado das eleições.
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Em nota nesta quinta (05), o CNJ disse que identificou uma “inconsistência fora do padrão” feita por um usuário regularmente cadastrado no sistema. Além disso, afirmou que caso já está sendo investigado pelas autoridades responsáveis.
“O Conselho Nacional de Justiça informa que a inconsistência encontrada na quarta-feira (4), no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, foi causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já foi devidamente bloqueada”, diz trecho da nota.
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