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VGNJUR Quinta-feira, 29 de Setembro de 2022, 09:53 - A | A

Quinta-feira, 29 de Setembro de 2022, 09h:53 - A | A

AIJE

PDT aponta indícios de “caixa 2” na campanha de Bolsonaro e pede quebra de sigilo de apoiadores

PDT aponta existência de "campanha paralela" de Bolsonaro custeada por pastores, entidades religiosas e empresários

Lucione Nazareth/VGN

O PDT entrou com Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), com pedido de liminar, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) requerendo a quebra de sigilo bancário e fiscal de apoiadores do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), apontando suspeita de “caixa dois” de campanha e abuso do poder econômico. O pedido foi protocolado na última terça-feira (27.09).

Segundo a legenda, recentemente, uma rede de apoiadores de Bolsonaro, composta por pastores, entidades religiosas e empresários, criou o movimento “Casa da Pátria” [um total de 3 milhões pessoas], que consiste em uma ação coordenada de campanha eleitoral paralela à campanha oficial do presidente.

A sigla aponta por se tratar de uma “campanha paralela”, os valores recebidos e os gastos realizados não são submetidos ao controle da Justiça Eleitoral, através do processo de prestação de contas.

O PDT cita que um dos coordenadores do movimento, Raimundo Barreto, em entrevista ao Estadão, afirmou que existe um custo para manter o movimento ativo, inclusive dentre os apoiadores estão pessoas especializadas em gráficas e logísticas. Ele disse que foi criado e distribuído material de campanha a ser entregue nas casas dos apoiadores que realizarem cadastro no sítio eletrônico da “Casa da Pátria”; assim como houve a impressão de adesivos, posts e outros materiais de campanha, sobretudo bandeiras, além da criação de um site específico do movimento.

O partido alegou que não se pode alegar eventual desconhecimento das atitudes orquestradas pelo movimento político por parte de Jair Bolsonaro, isso porque, para além dos coordenadores do “Casa da Pátria” terem estado presentes em reuniões com o presidente no Palácio da Alvorada em 29 de agosto deste ano e publicado o encontro nas redes sociais, há o endosso explícito ao movimento por parte de diversos pastores e políticos que apoiam o candidato à reeleição, inclusive, há postagens que marcam a página oficial de Bolsonaro no Instagram.

“Disso resulta que todo aparato financeiro utilizado para estruturar as ações da Casa da Pátria não foram registrados e apresentados na ambiência da prestação de contas de campanha do Senhor Jair Messias Bolsonaro, de modo que vislumbra-se a ocorrência de captação e utilização de gastos ilícitos (art. 30-A da LE) e de abuso de poder econômico camuflado (art. 22 da LC nº 64/90), o que ocasiona per se acintes ao princípio da isonomia e da transparência”, diz trecho da AIJE.

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