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VGNJUR Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2022, 16:10 - A | A

Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2022, 16h:10 - A | A

caso Toni Flor

Empresário acreditava ter sido confundido com policial; viúva chegou chorando e quase desmaiando no HMC

Testemunha disse que um aluno da academia contou que há duas semanas o executor estava rondando o local

Lucione Nazareth/VGN

A empresária Ana Cláudia Flor chegou chorando e quase desmaiando quando chegou ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) ao saber que o marido Toni da Silva Flor havia sido baleado em 11 de agosto de 2020. A revelação foi do professor de jiu-jitsu, Jeferson Jemes de Paula, durante audiência nesta segunda-feira (21.02) sobre o caso.

Ana Cláudia Flor é acusada de planejar a morte do marido. As investigações policiais apontaram que ela negociou a morte do marido por R$ 60 mil em uma videochamada. Os dois executores apontados na investigação também foram presos. Ainda, segundo o inquérito policial, os principais motivos do assassinato seriam a herança e a possibilidade de Ana Cláudia ter supostos amantes.

Em depoimento, Jeferson Jemes afirmou ser amigo do empresário, e incentivou Toni Flor a voltar aos treinamentos de jiu-jitsu. No dia do crime, o professor relatou que foi ele o responsável por socorrer e encaminhar o empresário ao Hospital Municipal de Cuiabá.

Segundo ele, no dia do crime, encontrou a vítima baleada e consciente, e que Toni teria ligado para esposa passando diversas senhas e pedido para que ela cuidasse das filhas. Posteriormente, o professor pegou o carro de Toni e o levou à unidade hospitalar, e que no percurso, a vítima relatou acreditar ter sido confundido com outro aluno da academia, um policial rodoviário federal chamado Michel.

“Professor, eles me confundiram com Michel. Pode ter certeza. Não fiz nada. Me confundiram com ele”, disse o professor.

Conforme o professor, ao chegar no HMC, a acusada Ana Cláudia Flor chegou chorando, quase desmaiando, muito transtornada pelo acontecido. Ele disse que um aluno da academia contou, que há duas semanas o executor estava rondando o local. Além disso, afirmou que no dia do enterro de Toni Flor, chegou a pedir desculpas para Ana Cláudia por se sentir culpado por incentivar a vítima a voltar a praticar jiu-jitsu.

“Eu me senti muito culpado. Aconteceu esta tragédia com ele pelo fato de eu ter incentivado voltar a praticar jiu-jitsu. No velório, eu procurei Ana Cláudia para pedir desculpa porque me senti culpado. Aí ela estava abalada, chorando, coisa normal de uma pessoa que perdeu uma pessoa”, declarou a testemunha.

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