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VGNJUR Quinta-feira, 09 de Fevereiro de 2023, 14:35 - A | A

Quinta-feira, 09 de Fevereiro de 2023, 14h:35 - A | A

R$ 33 milhões

Alvo de operação na saúde de Cuiabá, suposta empresa fantasma é investigada por desvio em SC

Empresa é investigada por venda fantasma de respiradores durante a pandemia da Covid-19

Lucione Nazareth/VGN

A Remocenter Remoções e Serviços Médicos Ltda, alvo da operação “Hypnos”, por participação em esquema de corrupção na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), é apontado como empresa fantasma e que também foi investigada em Santa Catarina por suposta participação na venda fantasma de respiradores durante a pandemia da Covid-19.

Consta da denúncia, que a Remocenter informou na Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) que está localizada na avenida Miguel Sutil, no bairro Lixeira em Cuiabá. Nas investigações verificou-se que outras duas empresas constam cadastradas na Jucemat no citado endereço.

A Controladoria Geral do Estado (CGE) de Santa Catarina, em investigação aberta para apurar o envolvimento de empresa em esquema fraudulento naquele Estado, não teria conseguido notificar a Remocenter no endereço citado em Cuiabá. No documento da CGE consta que a empresa havia se mudado do local.

Além disso, o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso informou a Polícia Civil que não consta nenhum registro da empresa Remocenter, no sistema de cadastro de empresas registradas na Regional.

Ao final, a Polícia Civil apontou que todos os indícios levam a considerar que a Remocenter é uma empresa fantasma.

Remocenter é investigada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), por supostamente receber R$ 1.000.080,00 milhão em maio de 2021, da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) pelo fornecimento de 9 mil unidades do medicamento Midazolan 15MG/3ML. Porém, não foram encontrados documentos que comprovem a entrega ou recebimento do remédio.

Leia Mais - Sem comprovação de entrega de medicamentos, ex-secretário autorizou pagamento de R$ 1 milhão à empresa

Investigação em Santa Catarina – Segundo as investigações a Remocenter e mais empresas venderam 200 respiradores para o Governo de Santa Catarina, mas os equipamentos nunca foram entregues. Na época, o contrato assinado foi de R$ 33 milhões, que foram pagos em duas parcelas.

Após o oferecimento da denúncia por corrupção, a empresa Remocenter mudou sua sede de Santa Catarina para o Estado de Mato Grosso, assim como alterou as funções de sócios administradores. Os documentos apontam que desde 2006, ano que a empresa foi registrada, a Remocenter já teve 12 alterações contratuais no que diz respeito ao quadro de sócios.  

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