Os réus Ivo Rogério Pereira da Silva e Walter da Cunha Figueiredo foram condenados pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, nesta segunda-feira (04.11), pelo homicídio do subtenente da Polícia Militar Everaldo Rodrigues Alves. O Conselho de Sentença, conforme defendido pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), reconheceu que o crime foi cometido por motivo torpe e com emprego de meio cruel.
Walter Figueiredo recebeu pena de 19 anos de reclusão. Ivo Rogério da Silva, também condenado por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, foi sentenciado a 19 anos e três meses de reclusão, além de 20 dias-multa. Ambos iniciarão o cumprimento das penas em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
Segundo a denúncia do MPMT, o crime ocorreu em agosto de 2020, no Bar e Distribuidora Lounge Prime, no bairro Pedra 90, em Cuiabá. Os réus mataram Everaldo com disparos da própria arma da vítima.
Consta da denúncia que o policial chegou ao local acompanhado de sua convivente, Jaqueline Garcia Ribeiro Dias, para comprar bebidas. Enquanto ele entrou no estabelecimento, ela ficou do lado de fora. Os réus começaram a provocar a mulher, e, ao sair, Everaldo ouviu as provocações e agrediu fisicamente Walter. Em resposta, os réus imobilizaram a vítima. Ivo então tomou posse da arma do militar e efetuou os disparos.
Ainda conforme o MPMT, o crime foi motivado por vingança às agressões contra Walter e cometido com meio cruel, já que a vítima foi agredida com golpes e garrafadas na cabeça, causando-lhe sofrimento desnecessário. O homicídio teria ocorrido em razão da função exercida pela vítima, subtenente da Polícia Militar.
Um terceiro homem, Wesley Maicon Pedroso, foi denunciado pelo MPMT, mas acabou impronunciado.(Com MPMT).
Leia também - Ação que contesta eleição antecipada da Mesa Diretora da ALMT será julgada pelo Pleno do STF
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).