O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, na última terça-feira (22.10), o pedido de habeas corpus interposto por Oswaldo Prado Rocha, sobrinho da vereadora de Várzea Grande, Rosy Prado (União). Rocha é acusado de envolvimento em dois roubos de carga de gado, ocorridos em abril e maio de 2023, nas regiões de Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento.
Conforme a denúncia, Oswaldo, juntamente com outros comparsas, abordava caminhões carregados de gado, utilizando armas de fogo e restringindo a liberdade dos motoristas durante as ações criminosas. Os roubos causaram prejuízos significativos às vítimas, e apenas uma das cargas foi recuperada pela polícia.
A prisão preventiva de Oswaldo foi decretada em outubro de 2023, após seu envolvimento ser confirmado pelas investigações. O acusado foi preso em flagrante em Poconé, quando policiais localizaram o veículo utilizado nos crimes, um VW Nivus, pertencente à mãe de Oswaldo, Rosilane de Souza Prado.
A defesa alegou que Oswaldo possui bons antecedentes e que sua prisão era desnecessária, sendo suficiente a aplicação de medidas cautelares. No entanto, o ministro Og Fernandes, relator do caso, destacou a gravidade dos crimes cometidos, envolvendo violência e risco de reiteração delitiva. O tribunal considerou que as medidas cautelares alternativas não seriam adequadas para garantir a ordem pública.
Com a decisão, Oswaldo Prado Rocha permanece preso preventivamente, enquanto o processo segue para julgamento.
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