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VGNJUR Quarta-feira, 23 de Outubro de 2024, 13:50 - A | A

Quarta-feira, 23 de Outubro de 2024, 13h:50 - A | A

"Operação Parasita"

Faccionado que ajudou a movimentar R$ 18 milhões é condenado a 4 anos e vai recorrer em liberdade

Facção teria atuação no tráfico de drogas em Mato Grosso e outros Estados

Lucione Nazareth/VGNJur

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou Daniel Bruno Cavalcante Nunes a 4 anos, 9 meses e 5 dias de prisão em regime semiaberto por integrar organização criminosa, alvo da "Operação Parasita" com forte atuação no tráfico de drogas em Mato Grosso e outros Estados e que movimentou R$ 18 milhões. A sentença foi proferida nessa terça-feira (22.10).

O magistrado concedeu a Daniel Bruno o direito de recorrer em liberdade, uma vez que assim permaneceu durante toda a tramitação do processo. 

“O réu integra a Organização Criminosa bem articulada, com várias ramificações, divisão de funções definidas, reconhecida por atos de extrema violência e voltada para a prática não apenas do comércio ilegal de entorpecentes, mas de outros delitos, como tortura, homicídio, roubo e lesão corporal. Outrossim, o grupo é causador de inúmeros problemas na sociedade, atuando dentro e fora dos presídios de todo o país, ordenando salves e até morte de desafetos”, diz trecho da sentença.

Operação Parasita

A Operação Parasita foi deflagrada em 05 de fevereiro de 2021 pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Fico-MT). Na ocasião, mais 30 pessoas foram alvos por integrarem grupo com envolvimento no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

O suposto líder seria Luciano Mariano da Silva, conhecido como Marreta, atualmente preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), que adota “metodologia própria de recrutamento, recolhimento de valores por meio das determinadas camisas, caixinha e biqueiras, sem prejuízo das relações entre seus membros e as normas das demais facções”.

Os trabalhos investigativos do Ficco-MT também constataram que havia membros em diversos estados e que foram “inúmeros os grupos de conversas identificados e analisados, a maioria criada no ano de 2019 para auxiliar na administração do tráfico de drogas nos municípios de Alta Floresta, Barra do Bugres, Cláudia, Vera, Apiacás, Feliz Natal, Nova Olímpia e Nova Mutum, regiões sob influência e controle do grupo criminoso ora investigado.

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