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VGNJUR Segunda-feira, 01 de Agosto de 2022, 13:52 - A | A

Segunda-feira, 01 de Agosto de 2022, 13h:52 - A | A

decisão judicial

STF decreta prisão preventiva de homem que ameaçou Lula e ministros

“Anda de segurança armada na rua que nós, da direita, vamos começar a caçar você [Lula]", disse homem em vídeo

Lucione Nazareth/VGN

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decretou a prisão preventiva de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, 46 anos, por proferir ameaças contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministros da Suprema Corte. A decisão foi proferida nesse domingo (31.07).

Ivan Rejane publicou vídeos em suas redes sociais em que pediu para Lula andar com segurança porque ele iria “caçar” o ex-presidente, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ). “Anda de segurança armada na rua que nós, da direita, vamos começar a caçar você [Lula]. Caçar você, caçar Gleisi Hoffmann, esse Freixo, frouxo do caralho. Todos eles que te cercam, vagabundo", disse homem em vídeo.

Ele ainda prometeu “caçar” ministros do STF, citando os nomes de Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Luiz Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Rosa Weber. "Sumam do Brasil. Nós vamos pendurar vocês de cabeça para baixo”, declarou Ivan.

Ivan está detido desde o último dia 22 de julho, em regime de prisão temporária, com prazo legal de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco dias. Com a prisão preventiva, ele ficará preso por tempo indeterminado.

Leia Mais - Homem que ameaçou Lula e ministros do STF é preso em MG

Na decisão desse domingo, o ministro Alexandre de Moraes, afirmou que a manutenção da prisão é a única medida capaz de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal. Ainda segundo o magistrado, somente com a “restrição de liberdade foi possível interromper a prática criminosa, pois o investigado, no mesmo dia de sua prisão, divulgou vídeo com novos ataques ao Supremo, no qual debochou da possibilidade de ser preso”.

“É importante ressaltar que, somente com a restrição de liberdade foi possível interromper a prática criminosa, pois o investigado, no mesmo dia de sua prisão, divulgou vídeo com novos ataques ao Supremo Tribunal Federal, no qual debochou da possibilidade de ser preso. Além disso, ainda que tenha sido determinado o bloqueio de suas redes sociais, a representação policial indica que a atividade da organização criminosa ocorre, predominantemente, por meio de aplicativos de mensagem, tais como WhatsApp e Telegram, de difícil fiscalização e cujos bloqueios, mediante medidas cautelares diversas, não seriam suficientes para garantir a interrupção da divulgação das mensagens criminosas. A prisão preventiva se trata, portanto, de medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública com a cessação da prática criminosa reiterada, havendo, neste caso, fortes indícios de que o investigado integra associação criminosa”, diz decisão.

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