O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, manifestou favorável à soltura do ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Garcia Martins Pereira, acusado supostamente de integrar grupo que planejava dar golpe de Estado. Atualmente ele está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, no Estado do Paraná.
Gonet apontou que Filipe Martins apresentou informações de que sua última entrada nos Estados Unidos ocorreu em setembro de 2022 e não em dezembro como apontou relatório anexado aos autos. Conforme o documento, a quebra de sigilo telemático “parecem indicar, com razoável segurança, a permanência do investigado no território nacional no período questionado”.
O ex-assessor de Bolsonaro foi detido preventivamente em 08 de fevereiro deste ano sob a alegação de que haveria risco de que ele fugisse do país. Na decisão da prisão, o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, sustentou a tese do risco de fuga alegando que Martins já poderia ter tentado fugir do país uma vez, quando teria entrado em um voo presidencial no dia 30 de dezembro de 2022 rumo a Orlando, nos Estados Unidos.
A defesa de Martins já havia, por exemplo, demonstrado que ele fez um voo doméstico dentro do Brasil, de Brasília para Curitiba, no dia 31 de dezembro de 2022, somente um dia depois do voo presidencial do dia 30. Também havia mostrado fotos que comprovavam sua presença no Brasil na data.
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