A procuradora da República de Mato Grosso, Ariella Barbosa Lima, abriu Inquérito Civil para investigar possíveis irregularidades no tratamento a detentas federais custodiadas no presídio feminino Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.
De acordo com o procedimento, uma denúncia foi protocolada na sede do MPF, por uma advogada, narrando inadequações estruturais no presídio feminino e a inexistência de sala de Estado Maior ou estabelecimento congênere.
Conforme o MPF, o procedimento está em fase de apuração não sendo possível repassar mais detalhes. Além disso, ele tramita em sigilo.
“INQUÉRITO CIVIL, tendo por objeto apurar possíveis irregularidades no tratamento a detentas federais custodiadas no presídio feminino Ana Maria do Couto May, localizado em Cuiabá/MT, supostas inadequações estruturais. inexistência de sala de estado maior ou estabelecimento congênere”, diz trecho do inquérito.
Outro Lado - A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP/MT), por meio da assessoria de imprensa, enviou nota ao 
oticias afirmando que já prestou todas as informações necessárias ao MPF sobre o caso. A pasta destacou que o episódio está ligado ao período que uma advogada ficou reclusa na unidade prisional (entre 06/08/2018 e 03/10/2018).
Sobre as condições da sala de Estado Maior da penitenciária, SESP/MT afirmou que o local possui dormitório separado, sala de refeição e banheiros próprios, além de geladeira.
Veja a nota da SESP/MT na íntegra:
Houve um questionamento da Procuradoria da República com relação às condições da Sala de Estado Maior da Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, motivado por denúncia de uma advogada que foi presa pela Justiça Federal, e ficou reclusa na unidade mato-grossense entre 06/08/2018 e 03/10/2018. As informações já foram prestadas pela direção da unidade esta semana, com envio de documentos comprobatórios a respeito de toda a situação da ex-reeducanda, que neste período ficou na Sala de Estado Maior.
O espaço é destinado a mulheres que tenham nível superior de escolaridade, sendo que possui dormitório separado, sala de refeição e banheiros próprios, além de geladeira. A direção da unidade também disponibilizou o histórico de atendimento médico prestado à advogada, sendo que não houve negativa nem falha que comprometesse sua saúde. Também foram detalhados os procedimentos de revista e uso de algemas, que é obrigatório a todas as reeducandas em caso de deslocamento dentro da unidade, e histórico de contato com advogado.
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