O Ministério Público de Contas protocolou nesta terça-feira (10.01) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedido de bloqueio de bens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) em decorrência dos inúmeros danos causados aos prédios públicos localizados na Praça dos Três Poderes.
No pedido assinado pelo subprocurador-geral, Lucas Rocha Furtado, requer ainda a indisponibilidade de bens do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, e de outras pessoas que seriam responsáveis pelos atos de vandalismo no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal.
O pedido consta em Tomada de Contas Especiais aberto pelo TCU para apurar se empresas financiaram os atos terroristas realizados no último domingo (08) em Brasília.
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“Em razão de processo de Tomada de Contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito que seja decretada a indisponibilidade de bens dos Srs. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, bem como do sr. Anderson Torres, secretário de segurança do Distrito Federal exonerado, assim como de outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais”, diz trecho do pedido.
Importante destacar que a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, afirmou que os prejuízos financeiros da Casa de Leis, com os atos de vandalismo devem ficar na ordem de R$ 4 milhões. Já relatório preliminar elaborado pela Câmara do Deputados estima prejuízo de mais R$ 3 milhões na Casa Legislativa.
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