Ramira Gomes da Silva, 22 anos, foi denunciada criminalmente pelo Ministério Público de Mato Grosso, por matar, esquartejar e jogar o corpo de seu filho de quatro meses na lixeira, em Sorriso (a 420 km de Cuiabá). O crime ocorreu no dia 14 de maio de 2021
Presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, ela irá responder por homicídio triplamente qualificado do filho Brayan da Silva Otani, e ocultação de cadáver.
De acordo com a denúncia da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Sorriso, Ramira agiu com vontade de matar, impelida por motivação torpe, mediante meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
Ainda, segundo o MPE, investigações policiais apontaram que Ramira desejava se mudar para outro Estado, onde mora a mulher com a qual começou a se relacionar à distância, virtualmente.
“Para facilitar a mudança e viabilizar a própria relação afetiva, acreditando que o bebê fosse um empecilho para os planos dela (motivo torpe), a denunciada golpeou a face do filho com instrumento contundente, provocando-lhe a morte” cita o MPE.
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O MPE ainda aponta que Ramira se aproveitou da fragilidade física e da incapacidade do menino de oferecer qualquer tipo de resistência ou autodefesa (recurso que dificultou a defesa), em contraste com o mais elementar sentimento de piedade (meio cruel).
Após o crime, Ramira da Silva destruiu e ocultou o cadáver do filho Brayan. Ela amputou os quatro membros do corpo em cima da pia da cozinha da própria casa, acondicionou os braços e as pernas em potes e depositou-lhes numa lixeira. Após, enterrou os restos do bebê no quintal da residência.
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