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VGNJUR Segunda-feira, 13 de Maio de 2024, 10:20 - A | A

Segunda-feira, 13 de Maio de 2024, 10h:20 - A | A

"Fake Promisses"

Líder de “golpe do consórcio” vira réu; comparsa faz acordo com MPE

Líder de esquema é acusado de usar a própria mãe para abrir empresa de fachada

Lucione Nazareth/VGNJur

O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, aceitou denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra John Mayke Teixeira de Souza, acusado de liderar esquema criminoso que vendia consórcios falsos na Capital. A decisão é da última sexta-feira (10.05).

Na mesma decisão, o magistrado marcou para 23 de julho audiência para homologação de acordo de não persecução penal realizado entre o Ministério Público com Ingrid Marcieli Pereira de Queiroz, uma das investigadas no esquema.

Entenda  

John Mayke e outros envolvidos na organização criminosa foram alvos da Operação Fake Promisses, deflagrada em janeiro de 2023 que investiga a atuação de golpistas que atraíam as vítimas através de redes sociais, anunciando créditos contemplados em consórcios, mas que posteriormente era descoberto se tratar de consórcios falsos de imóveis, veículos, terrenos, entre outros. As investigações apontaram um prejuízo de pelo menos R$ 2 milhões com os golpes.

 Segundo o MPE, ficou demonstrado que Jhon era o proprietário de fato das empresas Jhon M. T. de Souza Ltda (J.M.T. de Souza); Ribeiro Representações; Ms Cred Consultoria e Investimento; BC Investimentos; FC Soluções Financeiras (razão social Lorrayne Alves Nunes), supostamente usadas no golpe, e dava ordens aos demais indiciados de como proceder com as práticas delituosas.

Além disso, foi revelado que ele cooptava outras pessoas para ingressarem nas atividades delituosas, convidando-as a abrirem empresas individuais em seus nomes e se instalarem; e que uma empresa usada no golpe, Business Administradora de bens e Consórcio Ltda, foi registrada em nome de Cilaine Amaral de Souza, mãe do investigado John Mayke.

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