O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, emagreceu 11 kg na prisão e corre risco de ter câncer no intestino delgado, em decorrência da sua situação alimentar. A informação consta no relatório médico realizado no último dia 21 deste mês, solicitado pela defesa dele junto à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal.
Silvinei foi preso em 09 de agosto deste ano no inquérito que apura interferência no 2º turno das eleições de 2022. A investigação apura se os agentes da PRF usaram a corporação para impedir o fluxo de veículos em rodovias mirando áreas onde predominavam apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente no Nordeste.
Conforme relatório médico, divulgado nessa quarta-feira (27.09), o ex-diretor-geral da PRF chegou ao presídio pesando 82 kg, e atualmente está com 71 kg. O laudo cita que o presídio não tem respeitado a dieta necessária para Vasques, que é intolerante a glúten (celíaco), assim como não foram recompostos alimentos necessários ao seu cronograma alimentar.
“No momento da consulta o paciente apresenta-se emagrecido, refere perda de peso (pesava 82 kg, atualmente pesa 71 kg). Relata que as recomendações dietéticas não estão sendo respeitadas, apenas retiraram os alimentos que uma pessoa celíaca não pode ingerir. Porém não acrescentaram nenhum alimento para substituir”, diz relatório.
Além disso, o documento revela que a condição alimentar de Silvinei aumenta as chances dele desenvolver “osteoporose, infertilidade, anemia e aumento do risco de câncer no intestino delgado”.
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