A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal, negou pedido do empresário Júlio César Sales Lima, ex-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros do Estado de Mato Grosso (Setromat), que tentava se livrar do uso de tornozeleira eletrônica. A decisão é do último dia 29.
“INDEFIRO o pedido de Revogação do Monitoramento Eletrônico aplicado ao acusado JÚLIO CÉSAR SALES LIMA”, diz trecho da decisão.
A decisão é oriunda ação penal da “Operação Rota Final”. O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou Júlio César, o empresário Éder Augusto Pinheiro (dono da Verde Transportes), o deputado estadual, Dilmar Dal Bosco (União) e o ex-parlamentar Pedro Inácio Wieger, e outras 14 pessoas por fraudes na licitação do setor de transporte público intermunicipal promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager-MT) na gestão do ex-governador Silval Barbosa.
Na Justiça, o MPE pediu a condenação dos acusados ao pagamento de R$ 86.655.865,40 milhões, a título de danos causados, e, ainda, a perda do cargo, função pública e mandato eletivo eventualmente ocupado pelos acionados.
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