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MPF tinha denunciado Mauro Carvalho por participação em esquema de lavagem de dinheiro
Por unanimidade, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) absolveu, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, dos crimes de lavagem de dinheiro por meio de suposto esquema envolvendo políticos e empresários e que veio à tona com a Operação Ararath, em 2014.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou Mauro Carvalho e o ex-secretário de Estado, Eder Moraes; por suposto esquema que teria causado prejuízo na ordem de R$ 1,3 milhão.
Na denúncia, o MPF apontou que Eder Moraes foi o responsável por determinar que o empresário de Várzea Grande, Gércio Marcelino Mendonça Júnior - Júnior Mendonça -, repassasse a Mauro Carvalho o valor de R$ 788,5 mil. O dinheiro, de acordo com o Ministério Público, provém de crimes de corrupção passiva, peculato e operar instituição financeira sem autorização do Banco Central.
Nos autos consta que uma nota promissória com a assinatura de Mauro Carvalho foi apreendida na casa de Eder Moraes, em 2014, no valor de R$ 5,9 milhões, assim como foi verificado que a empresa São Tadeu Energética S/A (de propriedade de Mauro Carvalho) recebeu depositado R$ 5.821.159,76 de pessoa envolvida no suposto esquema.
A defesa de Mauro Carvalho entrou com Habeas Corpus no TRF-1 requerendo o trancamento da ação.
Para os desembargadores do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, a denúncia foi formulada de forma temerária, desprovida de qualquer elemento de prova e completamente inepta. Neste sentido, determinaram o arquivamento da ação.
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