O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, condenou 22 pessoas supostamente integrantes da facção Comando Vermelho por serem responsáveis pelo tráfico de drogas nos municípios de Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá) e Campo Verde (a 139 km de Cuiabá). A decisão é da última quinta-feira (19.12).
Consta dos autos, que Joan Lara dos Anjos; Jackson Mendes do Nascimento, vulgo “Kiko”; Osvaldo Soares Martins, Matheus Philipe Neves, vulgo “Dumbo”; José Gomes de Souza, e Alan Gustavo Freitas Fagundues, vugo “Bebê”, integravam e financiavam a organização criminosa Comando Vermelho. Na denúncia cita que Joan Lara era o líder da quadrilha em Chapada dos Guimarães.
Conforme os autos, Osvaldo Soares era o responsável por cadastramento de novos membros na facção; e também por receber mensalidades das “bocas de fumo” e da “camisa” (cadastro do Comando Vermelho). “A partir das investigações, ficou constatado que JOAN LARA tinha contato com o Comando Vermelho de Cuiabá, bem como atuava como líder desta organização neste Município de Chapada dos Guimarães-MT, sendo que OSVALDO integrava o grupo praticando atos executórios (administração), recebendo e cobrando as dívidas dos membros. Já os denunciados MATHEUS PHILIPE e JACKSON MENDES integravam o grupo, bem como o financiavam, pagando as mensalidades de suas bocas de fumo”, diz trecho da denúncia.
Ainda segundo a denúncia, José Gomes e Alan Gustavo atuavam na organização criminosa no município de Campo Verde.
Em sua decisão, o juiz Jorge Luiz Tadeu condenou o suposto líder da facção em Chapada, a Joan Lara dos Anjos pena de 7 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, pelos crimes de organização criminosa e associação para o tráfico de drogas. O suposto “braço direto” dele, Osvaldo Soares, foi sentenciado a 6 anos de prisão, mas em regime semiaberto.
Jackson Mendes, apontado como um dos financiadores da organização, foi condenado a 7 anos de prisão em regime fechado; Matheus Philipe Neves, vulgo “Dumbo”, 6 anos de prisão em regime semiaberto.
Além deles ainda foram condenados José Gomes, Alan Gustavo Freitas; Yuri Bruno da Silva Lima, Divino Alfredo Nunes, vulgo “Divinho”; Marcos Alexandre da Silva, vulgo “Gordão”, ou “Gordo; Fernando Duarte Figueiredo, vulgo “Índio”; Jucilene de Souza Matos, vulgo “Leninha”; todos a 3 anos e 6 meses de prisão, em regime semiaberto.
Já Adriano Soares Martins; Herllis Wilson Nonato Vicente Pereira, vulgo “Wilson”; Jaderson Mendes do Nascimento, vulgo “Zeno”, ou “Zeninho”; Vitor Hugo Cruz de Oliveira; Rafaely de Amorim Melo; Jessika Carla de Almeida Silva; Mayara Nunes Dias; Dilmary das Dores Soares, foram sentenciados a 3 anos de prisão em regime aberto.
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