O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, condenou John Mayke Teixeira a 6 anos, 10 meses e 24 dias de reclusão, por liderar esquema criminoso que vendia consórcios falsos na Capital. A decisão foi proferida nessa terça-feira (12.11).
Rhaniel Gomes de Castro, apontado como vendedor e que também atuava na captação de clientes para o grupo criminoso, foi sentenciado a 6 anos, 10 meses e 24 dias de reclusão.
Também foram condenados os vendedores dos consórcios fraudulentos; sendo eles Matheus Silva dos Santos Souza a 6 anos e 10 meses; Gabriel Figueiredo e Souza a 6 anos e 6 meses; Penini Bela da Silva Ribeiro (também atuava no treinamento da equipe), Winicios Manoel Moreira Leite (se apresentava como “gestor”) – os dois últimos a 5 anos e 5 meses de reclusão.
Já Kaio Tanaka Kanegae, que era responsável pelos atendimentos às vítimas, foi condenado a 3 anos e 9 meses de reclusão.
Todos os acusados tiveram as suas prisões preventivas revogadas e poderão recorrer das sentenças em liberdade.
Entenda
O Ministério Público Estadual (MPE) afirma que John Mayke Teixeira e os demais condenados integraram organização criminosa que foi alvo da Operação Fake Promisses, deflagrada em janeiro de 2023, que investigou a atuação de golpistas que atraíam as vítimas através de redes sociais, anunciando créditos contemplados em consórcios, mas que posteriormente era descoberto se tratar de consórcios falsos de imóveis, veículos, terrenos, entre outros. As investigações apontaram um prejuízo de pelo menos R$ 2 milhões com os golpes.
Segundo o MPE, ficou demonstrado que Jhon era o proprietário de fato das empresas Jhon M. T. de Souza Ltda. (J.M.T. de Souza); Ribeiro Representações; Ms Cred Consultoria e Investimento; BC Investimentos; FC Soluções Financeiras (razão social Lorrayne Alves Nunes), supostamente usadas no golpe, e dava ordens aos demais indiciados de como proceder com as práticas delituosas.
Além disso, foi revelado que ele cooptava outras pessoas para ingressarem nas atividades delituosas, convidando-as a abrirem empresas individuais em seus nomes e se instalarem; e que uma empresa usada no golpe, Business Administradora de Bens e Consórcio Ltda., foi registrada em nome de Cilaine Amaral de Souza, mãe do investigado John Mayke.
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