O juiz da 7ª Unidade Judiciária Criminal, João Filho de Almeida Portela, decretou a prisão preventiva de cinco pessoas acusadas de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes no seguro DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre). A decisão foi proferida nessa quinta-feira (29.08). A íntegra da prisão dos envolvidos não será disponibilizada, como forma de não atrapalhar os seus respectivos cumprimentos.
A Operação Apate foi deflagrada em outubro de 2020 pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Durante a investigação, foram identificados mais de 30 crimes de falsificações de documentos públicos e estelionatos, praticados pela organização criminosa somente em Cuiabá e a suspeita é de que esse número seja maior.
Para obter indevidamente os valores de indenizações decorrentes de supostos acidentes de trânsito (Seguro DPVAT), a organização criminosa especializou-se em fraudes documentais sofisticadas, como falsificações de documentos públicos de certidões de nascimento, casamento e óbito, de laudos de exames necroscópicos, boletins de ocorrências e outros documentos que instruíam os requerimentos indenizatórios, encaminhados à seguradora.
O suposto líder da organização criminosa é ex-policial militar Mauro de Campos Pereira, assim como foi verificado que há integrantes da organização criminosa com condenações criminais e alguns deles com vários procedimentos investigatórios por crimes de estelionato contra a seguradora.
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