Um dos alvos da Operação Fake News, deflagrada nesta sexta-feira (14.02) pela Polícia Federal, é o ex-servidor da Prefeitura de Cuiabá Luiz Augusto Vieira Silva, que em 2021 já havia sido alvo de outra operação policial por divulgar falsas notícias contra o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), e a primeira-dama Virginia Mendes.
A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Fake News, com o objetivo de combater crimes eleitorais e contra a honra, praticados em desfavor de Mauro Mendes nas eleições de 2022. Um dos alvos foi o secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Duarte.
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Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz eleitoral Carlos Roberto Barros de Campos, do Núcleo Eleitoral das Garantias do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em 27 de novembro de 2023. Foi necessária a realização de diligências para a confirmação dos endereços mencionados na decisão judicial.
"Destaca-se que a medida foi autorizada em 27/11/2023, sendo que posteriormente foi necessária a realização de diligências para à confirmação dos endereços mencionados na decisão judicial", diz trecho da decisão.
Entre os alvos citados consta Luiz Augusto Vieira que foi lotado na Secretaria Municipal de Comunicação entre março de 2018 e novembro de 2021. Em dezembro de 2021, ele foi um dos alvos da Operação Fake News, deflagrada na época pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) por ter divulgado falsas notícias e conteúdo de caráter criminoso contra empresários, servidores e agentes públicos de Mato Grosso, entre eles o governador Mauro Mendes, a primeira-dama Virginia Mendes e o ex-secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho.
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Outro alvo da operação desta sexta (14), conforme a decisão, é o suplente de vereador em Cuiabá, Adavilso Azevedo da Costa (PL). Nas eleições de 2024, ele obteve 282 votos.
Em 15 de dezembro de 2022, Adavilso Azevedo foi um dos alvos da operação da Polícia Federal que investigou patrocinadores dos atos golpistas contra o resultado das urnas. A operação, na época, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sendo determinados mais de 100 mandados em todo o país, entre busca e apreensão e prisão, sendo 20 em Mato Grosso.
Adavilso Azevedo é militar reformado e caminhoneiro. Também concorreu a deputado estadual pelo PL.
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