O ex-diretor do Serviço Social do Comércio (Sesc) em Mato Grosso, Marcos Amorim da Silva, celebrou acordo de não persecução civil com o Ministério Público Estadual (MPE) e se comprometeu a devolver R$ 25 mil ao erário, se livrando de uma ação por improbidade administrativa derivada da 2ª fase da Operação Seven. O acordo foi homologado na última segunda-feira (09.12) pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas de Cuiabá.
Marcos Amorim celebrou acordo com o MPE e se comprometeu a devolver R$ 20 mil aos cofres públicos, além de pagar multa civil de R$ 5 mil.
“Homologo por sentença a transação representada pelo “Acordo de Não Persecução Civil”, firmado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, com a concordância do Estado de Mato Grosso, na qualidade de ente público lesado, com o requerido Marcos Amorim da Silva. Por conseguinte, Julgo Extinto o processo em relação ao requerido Marcos Amorim da Silva”, diz trecho da decisão.
A denúncia
Marcos Amorim foi denunciado pelo MPE por suposta participação em esquema que desviou R$ 7 milhões dos cofres públicos por meio da compra de uma área entre as cidades de Nobres e Rosário Oeste na gestão do ex-governador Silval Barbosa.
Segundo a denúncia, em 2014, a pedido de Pedro Jamil Nadaf (então chefe da Casa Civil), Marcos simulou um negócio envolvendo a aquisição do imóvel denominado "Formiga", no município de Poconé, e que a transação teria como pilar uma procuração prévia outorgada por Roberto Peregrino Morales, representado por seu filho, para a alienação do imóvel. Essa simulação, conforme o autor, foi uma das formas de disfarçar a origem ilícita do dinheiro, culminando na ocultação e dissimulação dos R$ 7 milhões.
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