O desembargador Marcos Machado foi eleito, nesta terça-feira (29), presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) para o biênio 2025/2027. A escolha foi feita por maioria de votos entre os membros da Corte.
Machado recebeu cinco votos: o seu próprio e os dos juízes-membros Edson Dias Reis, Luis Otávio Pereira Marques, Juliana Maria da Paixão Araújo e Welder Queiroz dos Santos. A desembargadora Serly Marcondes Alves, que também concorreu ao cargo, obteve apenas o próprio voto.
O novo presidente substituirá a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, que encerrou seu mandato nessa segunda (28).
Em seu discurso de posse, Machado destacou os princípios que pretende seguir durante a gestão. “Minha atuação será pautada na verdade, lealdade, transparência e temor a Deus, pois meu Senhor é Jesus Cristo. Não invoco hipocrisia ao falar de Deus. Minhas ações refletem o que eu digo — não digo uma coisa e faço outra. É essa postura que espero de mim ao longo desses dois anos. Não adoto posturas autoritárias nem tendências fundamentalistas, sejam elas de gênero, religião ou sociologia, pois todos são iguais”, afirmou o magistrado.
Ainda durante a sessão, a desembargadora Serly Marcondes foi designada para os cargos de vice-presidente e corregedora regional eleitoral. No entanto, recusou a posse em razão de uma reclamação apresentada por ela ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual contesta a eleição no TRE-MT.
“Eu tomei posse como membro deste plenário no cargo de juiz-membro, mas tenho um impedimento e eu não posso assumir enquanto não houver decisão do TSE. Então eu não tenho como assumir, porque eu não posso cometer uma infração, porque eu digo que é! Até que o TSE, através da corregedora-geral de Justiça, se manifeste”, declarou a magistrada.
Com a recusa, o juiz-membro substituto na categoria desembargador, Mário Roberto Kono, foi designado para ocupar interinamente os cargos de vice-presidente e corregedor regional eleitoral.
Trajetória de Marcos Machado
O desembargador Marcos Machado tomou posse no Tribunal de Justiça de Mato Grosso em 2 de maio de 2011, indicado pelo quinto constitucional, na vaga destinada ao Ministério Público Estadual (MPE). Atuou como promotor eleitoral desde 1994, tendo participado das eleições municipais de 2008. Ao longo de sua carreira na Justiça Eleitoral, acumulou vasta experiência, especialmente na fiscalização da propaganda eleitoral.
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