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Juíza cita que dono de distribuidora não explicou R$ 1,3 milhão em caixa térmica

A juíza do Núcleo de Audiências de Custódia de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, manteve a prisão de L.Q.G, preso na última quinta-feira (14.09) com R$ 1.381,270,00 em uma caixa térmica, em Cuiabá.

Ele foi alvo da Operação Ceres deflagrada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) contra uma quadrilha que desviou cargas de cerveja da Ambev.

O acusado L.Q.G é proprietário de uma distribuidora de bebidas no bairro Renascer, suspeito de receptação, fabricar, vender, expor à venda, importar, ter em depósito, substância alimentícia, produto falsificado, corrompido ou adulterado. Durante a operação, os policiais apreenderam R$ 1,381 milhão, escondidos em uma caixa térmica, coberta por um tecido, dando aparência de um puff.

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Em sua decisão, a juíza Suzana Guimarães, apontou que há prova da materialidade e indícios de autoria delitiva contra L.Q.G, citando depoimentos dos policiais e demais testemunhas.

Além disso, a magistrada destacou que o empresário não soube esclarecer a origem dos R$ 1.381,270,00 apreendidos com seu poder.

“Superada a demonstração de materialidade e presentes os indícios de autoria, chega-se à inferência de que a custódia do flagrado é medida que se impõe, por ora, eis que conforme se extrai dos autos, há investigação em andamento contra o autuado, no bojo dos autos nº ....811.0042, denominado operação Ceres, que desencadeou o cumprimento de mandado de Busca e Apreensão no estabelecimento comercial do autuado, onde foram apreendidos vários produtos contrabandeados, bebidas supostamente adulteradas, como também foram encontradas grande quantidade de produtos de origem da Ambev, em descompasso com o porte da distribuidora em questão, além de um montante de R$ 1.381,270,00 cujo valor o autuado não soube esclarecer a origem”, diz decisão da decisão ao manter prisão.            

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