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VGNJUR Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2024, 14:45 - A | A

Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2024, 14h:45 - A | A

Caso Thays Machado

Delegado cita “sensação de impunidade” e diz que desrespeito com a Justiça levou Bezerra de volta à cadeia

Bezerra violou repetidamente restrições, o que levou à revisão da decisão judicial e à determinação de sua prisão preventiva.

Rojane Marta & Angelica Gomes/VGN

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá realizou hoje a prisão preventiva de Carlos Alberto Gomes Bezerra, o Carlinhos Bezerra, em decorrência do descumprimento de medidas cautelares relacionadas ao feminicídio de Thays Machado e ao homicídio qualificado de Willian Cesar Moreno, ocorridos em janeiro de 2023.

O delegado responsável pelo caso, Marlon Luz, em entrevista a imprensa logo após o cumprimento do mandado, explicou que a prisão foi decretada após Bezerra violar repetidamente as ordens judiciais, incluindo prisão domiciliar.

Marlon Luz explicou que após a concessão de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo prisão domiciliar, Bezerra violou repetidamente essas restrições, o que levou à revisão da decisão judicial e à determinação de sua prisão preventiva.

Ao relembrar o caso, o delegado enfatizou que na época em que Bezerra conseguiu na Justiça a prisão domiciliar, gerou uma sensação de impunidade. “Na época, a polícia civil acabou realizando a prisão dele em flagrante, que teve por consequência a prisão preventiva convertida, e no curso do procedimento do processo, o advogado dele pleiteou as medidas cautelares diversas da prisão, a preventiva na época foi revogada e ele teve a obrigatoriedade de cumprir uma prisão domiciliar e algumas outras cautelares. Então a época foi é expandido uma sensação de impunidade, mas o que levou hoje ao cumprimento desse mandado é que após esse cumprimento das medidas cautelares diversas da prisão, o Carlos Bezerra acabou descumprindo algumas dessas ordens judiciais”.

Luz enfatizou a importância do cumprimento das ordens judiciais para garantir a efetividade do sistema de justiça e a segurança da população. Ele ressaltou que a ação rápida da DHPP em cumprir o mandado de prisão logo após sua expedição demonstra o compromisso da delegacia não apenas com a investigação eficiente, mas também com o cumprimento das determinações judiciais.

Quando questionado sobre a reação de Bezerra à chegada dos policiais para cumprir o mandado, o delegado relatou que o suspeito estava calmo e não ofereceu resistência, sendo conduzido à prisão sem a necessidade de algemas.

Quanto à mãe de Bezerra, o delegado mencionou que ela se assustou com a chegada dos policiais, mas a entrada na residência ocorreu com a autorização do próprio suspeito, evitando a necessidade de uma entrada forçada.

Sobre possíveis motivações para o descumprimento das medidas cautelares, o delegado destacou ser um comportamento subjetivo, mas enfatizou que o desrespeito às ordens judiciais foi evidente. Luz enfatizou que Bezerra será submetido à audiência de custódia para analisar a legalidade de sua prisão.

“O desrespeito às ordens judiciais foi evidente. Tanto foi evidente que o próprio judiciário acabou revendo a sua decisão anteriormente e estabelecendo uma medida mais gravosa, que foi a decretação da prisão preventiva. Então nesse bojo, ele desrespeitou as ordens judiciais, as leis, o que culminou no cumprimento das ordens por parte da DHPP”, declarou.

Carlinhos Bezerra foi encaminhado ao Centro de Custódia de Cuiabá, onde aguardará as próximas etapas do processo judicial relacionado aos crimes pelos quais é acusado.

Outro Lado – O advogado Francisco Faiad, responsável pela defesa de Carlinhos Bezerra, em entrevista à imprensa afirmou não conhecer os termos da prisão.

“Não conheço os termos da prisão, não conheço qual o fundamento da prisão. Vou conhecer e vamos recorrer para o tribunal”, falou.

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