Com 19 votos favoráveis, o desembargador José Zuquim Nogueira foi eleito nesta quinta-feira (10.10), presidente do Justiça Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT). José Zuquim comandará o Judiciário no biênio 2025-2026.
A votação foi realizada por sistema eletrônico, com escrutínios distintos e secretos. Os trabalhos da apuração dos votos foram conduzidos pela presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva. A primeira apuração divulgada foi a escolha do cargo de presidente, a segunda para vice-presidente e a terceira para corregedor-geral da Justiça.
O desembargador concorreu com Gilberto Giraldelli, que recebeu 17 votos. Nilza Maria Pôssas de Carvalho obteve 35 votos e foi eleita vice-presidente da Corte. José Luiz Leite Lindote chefiará a Corregedoria-Geral da Justiça.
Em seu primeiro discurso, Zuquim afirmou que os dois últimos anos foram de harmonia e descreveu a gestão da desembargadora Clarice como irreparável. “O que está ganhando não se mexe. Tem que continuar e procurando às vezes alcançar o que não foi possível ela fazer, tenho essa ideia.”, detalhou.
O desembargador ainda ressaltou que seu objetivo é melhorar a atividade jurisdicional para atender ao cidadão.
A posse dele está marcada para dia 19 de dezembro. Contudo, o mandato na Presidência começa a valer a paridade de 1º de janeiro de 2025 e se encerra em 31 de dezembro 2026.
José Zuquim Nogueira - Nascido em Guaíra (SP), tem 71 anos, formou-se em Direito pela FIUBE - Faculdades Integradas de Uberaba (MG), atual Universidade de Uberaba, possui especialização em Direito Processual Civil e Direito Ambiental. Ingressou na magistratura como juiz substituto da Comarca de Porto dos Gaúchos em 20 de dezembro de 1985, jurisdicionando a Comarca de Juara cumulativamente, desde a instalação até 9 de dezembro de 1986.
Passou pelas Comarcas de Sinop, Cáceres, Barra do Garças e Cuiabá, onde atuou na 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública, Juizado Especial do Bairro Santa Helena, e Vara Especializada do Meio Ambiente e Juizado Volante Ambiental, onde permaneceu por 17 anos. O trabalho desenvolvido no Juizado Volante Ambiental foi reconhecido nacionalmente, quando da premiação pelo 1º Projeto INOVARE.
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