PJC/MT
Eles foram presos na Operação Red Money em agosto de 2018
A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, condenou a 12 anos de prisão Jonas Souza Gonçalves Junior e a sua esposa Jeniffer Lemes da Silvade, supostos membros de uma facção criminosa para promover lavagem de dinheiro e movimentar recursos em prol do grupo criminoso. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE).
Jonas foi preso na Operação Red Money, deflagrada no dia 08 de agosto de 2018 por supostamente participar da facção criminosa. Nas investigações foi constatado que ele chegou abrir uma empresa em Várzea Grande J.J Informática para promover lavagem de dinheiro e movimentar recursos em prol do grupo criminoso.
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Na ação, aponta que a esposa de Jonas, Jeniffer Lemes, também teria participado do suposto esquema. Na decisão, consta que Jonas foi condenado a 14 anos e 09 meses de prisão por organização criminosa e por lavagem de dinheiro, enquanto que sua esposa, Jeniffer Lemes foi sentenciada a 12 anos de reclusão.
Além deles foram condenados Jonatan Venício Lemes Silva (12 anos de prisão); Francisco Soares Lacerda (14 anos e 9 meses); Bruna Cristina Borges dos Santos (11 anos e 4 meses); Deikson Conceição de Magalhães (14 anos); Michel da Silva (12 anos); Leicemir Baconpea de Lara (14 anos e 9 meses); Ulisses Batista da Silva (11 anos e 4 meses); Rafael Dhiego Gorget Camargo (14 anos); Paulo Witer Fatias Paelo (14 anos); Cristiane Patrícia Rosa Prins (10 anos e 8 meses); Hamilton Schneider da Costa Filho (14 anos); Dayanne Salvador Vieira (14 anos); Adriano Mendes de Souza (14 anos); Paulo César Rosa (14 anos), entre outros. O cumprimento da pena deles será em regime fechado.
A magistrada determinou o perdimento de R$ 29.702,24 sequestrados das contas de Jeniffer Lemes e R$ 19.093,83 que foi sequestrado nas contas da empresa J.J Informática. “Foram apreendidos na empresa JJ Informática 12 caixas de som e 14 aparelhos celulares. De igual forma, DETERMINO o PERDIMENTO dos objetivos apreendidos na referida empresa, devendo os objetos serem avaliados e eventualmente levados à leilão, com a consequente transferências dos valores auferidos ao Estado de Mato Grosso”, diz trecho da decisão.
Em relação a Jonas Souza, a juíza determinou o perdimento de joias, que segundo a decisão, foram penhoradas na Caixa Econômica Federal me nome de terceiros a fim de ocultar os bens.
“MANTENHO as Prisões Preventivas de JONAS SOUZA GONÇALVES JÚNIOR, JONATAN VENÍNCIO LEMES SILVA, FRANCISCO SOARES LACERDA, DEIKSON CONCEIÇÃO DE MAGALHÃES, MICHEL DA SILVA, LEICEMIR BACONEPA DE LARA, RAFAEL DHIEGO GORGET CAMARGO, PAULO WITER FARIAS PAELO, HAMILTON SHCNEIDER DA COSTA FILHO, ADRIANO MENDES DE SOUZA, PAULO CESAR ROSA, JULIANO PISTORIO, EDNÍLSON CÂNDIDO DOS SANTOS, NELSON DA SILVA JÚNIOR, ALDEMIR DE ASSIS CAMPOS, para garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal. Outrossim, MANTENHO as cautelares diversas da prisão aplicada dos demais réus, JENIFFER LEMES DA SILVA, BRUNA CRISTINA BORGES DOS SANTOS, CRISTIANE PATRICIA ROSA PRINS, DAYANNE SALVADOR VIEIRA, ELAINE CRISTINA PEREIRA DA SILVA, ANDRÉIA CRISTINA BRITO ALVES, ADILSON DA SILVA BISPO e FABIANA DE ANDRADE”, diz outro trecho da decisão.
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