Guilherme Ruiz Neto, advogado do PL e a defesa de Sergio Moro (União Brasil-PR) apresentaram versões divergentes sobre o depoimento do senador ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná. Guilherme Ruiz, em entrevista a GloboNews, acusou Moro de se "acovardar" ao não responder questões, alegando que os gastos pré-eleitorais beneficiaram o ex-juiz.
A defesa de Moro argumentou que ele respondeu apenas a perguntas do juiz relator, destacando que os gastos apontados são inflados e dentro das exigências legais.
As acusações envolvem suposta vantagem indevida na disputa pelo Senado, com gastos superiores aos permitidos pelo TSE. Moro nega, chamando as alegações de "choro de perdedor."
Além do PL, advogados da federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PCdoB, também participaram do depoimento.
Entenda o caso - Os partidos alegam que Sergio Moro teve vantagem indevida na disputa pelo Senado. Para as legendas, a pré-campanha do ex-juiz à Presidência, com gastos de mais de R$ 2 milhões, deu a ele mais visibilidade em relação aos concorrentes pela vaga de senador — o que o ex-juiz nega e chama de "choro de perdedor".
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite que seja gasto em campanha para Senado R$ 4,4 milhões. Segundo a denúncia, Moro investiu mais de R$ 6 milhões na candidatura, juntando o dinheiro usado na pré-campanha presidencial.
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