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VGNJUR Quinta-feira, 10 de Abril de 2025, 14:24 - A | A

Quinta-feira, 10 de Abril de 2025, 14h:24 - A | A

“CORRUPÇÃO DELIVERY”

Advogado citado em ação sobre desvio de verbas diz ter comprovado legalidade de valor recebido

Maxsuelber Ferrari afirma que recebeu R$ 2 mil por honorários advocatícios e teve o nome incluído indevidamente na ação civil pública

Rojane Marta/ VGNJur

O advogado Maxsuelber Ferrari, citado em uma ação civil pública que apura um suposto esquema de desvio de recursos públicos na Prefeitura de Rio Branco, em entrevista ao , contestou a forma como seu nome foi vinculado à denúncia e afirma que, na esfera criminal, conseguiu comprovar a origem lícita do único valor que recebeu — R$ 2 mil —, depositado na conta do seu escritório de advocacia.

Segundo ele, o valor recebido foi devidamente comprovado como pagamento por serviços advocatícios prestados a uma das empresas investigadas. Conforme Maxsuelber, não há qualquer indício de ilegalidade relacionado à quantia, nem participação em organização criminosa.

A reportagem publicada pelo site citou o nome do advogado com base em trecho da decisão judicial da 1ª Vara de Rio Branco, que menciona o seu envolvimento como suposto beneficiário de valores desviados. A acusação sustenta que os agentes públicos investigados indicavam contas de terceiros para receber recursos oriundos de notas fiscais frias — entre eles, o advogado e um sobrinho do procurador municipal afastado.

Em resposta, Maxsuelber afirmou que foi contratado para elaborar um embargo de declaração em um processo cível envolvendo uma das empresas de Jussemar Rebuli Pinto, investigado por homicídio e suspeito de fraudes contra o erário. “O valor combinado foi apenas R$ 2.000. Recebi quase um ano depois, após várias cobranças, inclusive feitas por André — que também responde no processo”, explicou.

O advogado afirmou que apresentou à polícia todos os documentos que comprovam a contratação, incluindo recibo, processo e comprovante bancário. Segundo ele, o delegado responsável entendeu que não havia indícios de irregularidade e, por isso, não o indiciou. Posteriormente, a Justiça determinou o desbloqueio da quantia e devolução de seu celular apreendido, reconhecendo a origem lícita dos valores.

“Eu comprovei que esse valor é honorário, é do meu trabalho, do meu suor. Não fiz parte de nenhuma organização criminosa. Isso tudo começou com uma investigação de homicídio e encontraram conversas no celular do Juscemar. Fui citado, prestei todos os esclarecimentos e não há nenhuma denúncia aceita contra mim”, declarou.

A defesa também informou que duas denúncias apresentadas contra o advogado foram rejeitadas pela Justiça. No memorial enviado ao , ele afirma que sua inclusão na ação civil pública foi indevida, já que a própria investigação criminal reconheceu a legalidade dos recursos recebidos por seu escritório.

A ação civil segue tramitando na comarca de Rio Branco. A juíza responsável indeferiu o bloqueio de bens e determinou o afastamento do procurador do município, mas manteve os demais réus no polo da ação, incluindo o advogado. Maxsuelber afirma que confia na Justiça e espera que seu nome seja excluído da ação ao final da instrução.

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