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Retrospectiva Terça-feira, 31 de Dezembro de 2019, 09:21 - A | A

Terça-feira, 31 de Dezembro de 2019, 09h:21 - A | A

RETROSPECTIVA

Em 2019 operações resultaram em 19.231 prisões em MT; políticos e empresários foram alvos

Gislaine Morais/VG Notícias

Ex-prefeito, vereador, ex-secretária, deputada, servidor público, diretor de Penitenciária, policiais militares e traficantes de alta periculosidade. O ano de 2019 foi marcado por diversas prisões, ao todo 19.231 pessoas. As prisões aconteceram durante as 151 operações estaduais e seis operações nacionais deflagradas pela Polícia Judiciária Civil (PJC), Polícia Militar (PM), Polícia Federal, Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), entre outros.

A operação mais recente, e de grande repercussão, foi à operação denominada “Cleanup”, que teve como objetivo, o combate à ação de traficantes que atuavam principalmente em Várzea Grande. Entre os alvos, o policial civil aposentado, vereador do município, Jânio Calistro (PSD). O vereador é apontado como envolvido com um grupo criminoso associado a principal facção criminosa que atua em Mato Grosso.

Ainda durante a ação, mais 20 pessoas foram presas. A maioria reincidente no crime de tráfico de drogas.

Outra operação que marcou o Estado foi à operação “Assepsia”, que prendeu três policiais militares, o então diretor da Penitenciária Central do Estado (PCE), Revétrio Francisco da Costa, e o então subdiretor da unidade. A operação foi deflagrada após investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) sobre a entrada de aparelhos celulares em unidades prisionais do Estado. No dia 6 de junho, na Penitenciária Central do Estado (PCE), foram localizados 86 aparelhos celulares, dezenas de carregadores, chips e fones de ouvido. Todo o material estava acondicionado dentro da porta de um freezer, que foi deixado naquela unidade para ser entregue a um dos detentos.

Outra operação envolveu o nome de um grande empresário do ramo de factoring, Valdir Piran. Ele foi preso durante operação da Polícia Judiciária Civil, denominada “Quadro Negro”. A prisão foi efetuada por agentes da Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI) de Brasília.

A operação apura desvios de recursos púbicos do antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).

Já a operação “Tapiraguaia”, deflagrada pela Polícia Federal, no final de janeiro, com o objetivo de investigar esquema de desvio de recursos públicos federais na Prefeitura de Confresa (a 1161 km de Cuiabá), prendeu o ex-prefeito do município, Gaspar Lazari (PSD), e a ex-secretária de Educação, Agenora Moraes, e duas empresas, uma gráfica e uma de embalagens no município também foram alvos da operação.

Ainda na 2ª fase da operação “Tapiraguaia”, realizada em agosto, o alvo foi o ex-deputado federal e atual suplente de deputado, Valtenir Pereira (MDB). Ele foi acusado de desviar verbas federais em troca de propina em conluio com prefeitos. A PF informou que cerca de R$ 601 mil teriam sido utilizados para pagamentos de propina.

Já em agosto, durante a operação “Fake Delivery”, a residência da deputada federal, Rosa Neide Sandes (PT) foi alvo de busca e apreensão, para apurar a aquisição de materiais destinados às escolas indígenas pela Secretaria Estadual de Educação durante a gestão Silval Barbosa. A operação foi deflagrada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Administração Pública (Defaz).

Outras operações não tiveram tanta relevância, porém, grande parte da organização criminosa foi desarticulada.

Operação “Lagoa Verde” - deflagrada pela Polícia Federal, com objetivo de combater o tráfico internacional de drogas, cumpriu 18 mandados de prisão e busca e apreensão nos municípios de Cáceres, Mirassol D’Oeste, Sinop, Tangará da Serra e Nova Xavantina.

Operação “Passo Marcado”- deflagrada pelas Polícias Civil e Militar, com objetivo de dar cumprimento a 31 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar. As ordens judiciais têm como alvo um grupo criminoso atuante na região oeste do Estado nos crimes de roubos majorado, associação criminosa armada, posse e porte de arma de fogo e comércio ilegal de arma de fogo.

Operação “Agenda Nacional 1” - deflagrada pelas forças de Segurança Pública, na região de Barra do Garças (509 km a Leste), com objetivo de combater criminosos articulados para prática de atividades ilícitas ordenadas de dentro de celas de presídios e centros socioeducativos de Mato Grosso. Foram 33 mandados de prisão contra membros de uma organização criminosa e 40 mandados de busca e apreensão, com objetivo de apreensão de armas de fogo, drogas, veículos, documentos e outras provas de crimes cometidos pelos suspeitos alvos da investigação.

Operação “Tentáculos” – deflagrada pela Polícia Judiciária Civil cumpriu 58 mandados de prisão contra fações criminosas com atuação forte em roubos, tráfico de drogas, homicídios e crimes diversos de estelionatos, muitos deles praticados a mando e por membros que estão presos em unidades prisionais do Estado.

Operação “Deliveryman” - deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes, prendeu oito pessoas. O grupo trabalhava com entrega de drogas em condomínios de luxos, Universidades, motéis e até mesmo no Centro Político Administrativo da Capital.

Operação “Caporegime” - deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), prendeu oito pessoas, envolvidas em práticas de diversos crimes, dentre eles, tentativa de homicídio e extorsões.

Ainda no ano de 2019, foram deflagradas operações para combater o crime de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na Internet, dentre outras.

 

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