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Retrospectiva Domingo, 31 de Dezembro de 2023, 18:30 - A | A

Domingo, 31 de Dezembro de 2023, 18h:30 - A | A

Retrospectiva

Chacinas que vitimaram 13 pessoas e mãe que jogou recém-nascida na fogueira são casos que chocaram MT

A recém-nascida de três meses foi jogada pela mãe em uma fogueira no bairro Cohab Tarumã em VG

Gislaine Morais/VGN

Três chacinas, assassinato de assessor parlamentar acusado de pedofilia, tiro acidental em criança de 2 anos, mãe que jogou recém-nascida na fogueira, estão em crimes bárbaros que chocaram Mato Grosso e o Brasil em 2023.

No dia 21 de fevereiro, em bar do município de Sinop, diversas pessoas assistiam a partidas de sinucas, quando dois homens que participavam das apostas não aceitaram a derrota e friamente mataram a tiros sete pessoas, sendo uma adolescente de 12 anos.

Os assassinos, Edgar Ricardo de Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro, tinham passagens criminais. Edgar por ameaça e lesão no âmbito familiar e Ezequias várias passagens, inclusive um mandado de prisão em aberto.

Outra chacina que chocou o Estado, vitimou mãe e três filhas. O pedreiro Gilberto Rodrigues do Anjos, 32 anos, trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas, em Sorriso, e no dia 24 de novembro, ele invadiu a residência e cruelmente matou primeiramente a mãe e duas filhas, uma jovem e uma adolescente.

Após esfaquear as vítimas, ele ainda estuprou as mulheres enquanto elas agonizavam, depois foi ao quarto da criança de 10 anos, que estava dormindo, e a matou asfixiada. O assassino foi preso no dia 27, quando os corpos foram encontrados pela equipe policial.

A terceira chacina ocorreu três dias depois do Natal. Na madrugada do 27, dois policiais militares, Cássio Brito, 33 anos, e Elder José da Silva - Caveira, 39 anos, passaram por avenidas de Rondonópolis, em uma Land rover, atirando contra moradores em situação de rua. Na ocasião, dois deles, Odinilson Landvoigt de Oliveira, 41 anos e Thiago Rodrigues Lopes, 37 anos, morreram na hora e dois foram hospitalizados. Os PMs foram presos em menos de 36 horas.

Outra ocorrência que que gerou repercussão foi o desaparecimento do assessor de deputado estadual, Wanderley Leandro Nascimento Costa, 36 ano. Ele ficou desaparecido por quatro dias, e logo em seguida o corpo encontrado em uma região próximo ao bairro Pedra 90, em Cuiabá. No entanto, o caso teve uma reviravolta, de vítima, a polícia descobriu que o assessor tinha envolvimentos com menores e oferecia dinheiro em troca de relação sexual. Sua morte foi motivada pelo fato de o servidor ter se envolvido com dois parentes (irmão menor) de um dos assassinos.

Além desses casos, outros quatro crimes também chocaram a população, pois envolveram crianças e até mesmo recém-nascidos. Em maio, uma família chegava à Cuiabá para passar as férias na casa de familiares, mas, o que seria um passeio feliz, se transformou em uma tragédia. Uma brincadeira entre primas, terminou com a pequena Eloá Victoria Silva Oliveira, 2 anos, morta com um tiro acidental na cabeça. O tiro da partiu da arma do pai da vítima, que é policial, e foi disparado por outra criança de 5 anos.

Já a frágil Yara Salvador Matiello, 9 anos, moradora do município de Terra Nova do Norte, aceitou o convite de uma passeio de motocicleta com o tio, mas, mal sabia ela, aquele seria seu último passeio. No dia 20 de setembro, o tio da menor, a levou para um sítio, lá ele consumiu drogas, e acabou estuprando a sobrinha. Friamente, depois de cometer o ato, ele matou Yara com golpes de enxada, e enterrou o corpo em uma cova rasa, próximo ao Rio Batistão. O assassino já tinha passagens também pelo crime de estupro.

Os dois últimos casos, ocorreram no mesmo dia, em Várzea Grande, envolvendo dois recém-nascidos. Na manhã do dia de 8 de dezembro, um recém-nascido de 2 meses deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ipase, com quadro de desnutrição. O bebê, que ainda não havia sido registrado, não resistiu as condições, e morreu na unidade de saúde. Os pais do bebê são usuários de drogas, e têm mais três filhos menores.

Um dos casos mais chocantes no Estado, aconteceu no bairro Cohab Tarumã, quando uma equipe do Corpo de Bombeiros (CBM), foi acionada e informada que uma mãe teria jogado sua própria filha, uma recém-nascida de 3 meses, também sem nome, em uma fogueira. A mulher chegou a se arrepender, mas quando foi tirar a filha das chamas, já era tarde. A bebê chegou a ser levada para o Pronto-Socorro do município (PS/VG), mas após ter 95% do corpo queimado, a pequena não resistiu e foi a óbito.

A mãe também se feriu quando tentava tirar a filha do fogo. Na unidade de saúde, ela alegou que estava sofrendo distúrbios psiquiátricos.

 Leia também - Feminicídios em MT: Ano marcado por crimes bárbaros e desafios para a proteção das mulheres

 

 

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