Por 36 sessões, a Câmara de Várzea Grande desembolsou apenas para pagar os 21 vereadores do município R$ 2.396,680,02 milhões. Os vereadores tomaram posse em janeiro de 2017, iniciaram suas atividades no legislativo em 15 de fevereiro –; e nesta quarta-feira (28.06), realizam a última sessão antes do recesso parlamentar de julho.
Para melhor entendimento do leitor, cada parlamentar recebe mensalmente R$ 19.021,17 (salário mais verba indenizatória). Se o contribuinte multiplicar R$ 19.021,27 pelos 21 vereadores, vai obter o valor de R$ 399.447,67 mil mensais, e multiplicar ainda por seis meses, vai ficar surpreso com os números R$ 2.396,680,02 milhões. Se o contribuinte quiser ficar mais bravo, é só dividir o valor pago em salário aos vereadores R$ 2.396,667,42 milhões pelo número de sessões 36, o munícipe vai ver que pagou por cada sessão R$ 66.574,095 mil, levando em consideração apenas o salário dos vereadores. Sem contar, os assessores que cada um tem direito. Levando em consideração ainda que algumas destas sessões foram acumulativas por conta de feriado, luto e manutenção da Casa.
De qualquer forma, o contribuinte desembolsou apenas para pagamento de salário dos “nobres edis” R$ R$ 2.396,667,42 milhões, referente a seis meses, porém, as atividades parlamentares começaram somente em 15 de fevereiro, o que pode concluir, que “trabalharam” cinco meses. Lembrando ainda, que neste valor, não foi levando em consideração o 13º salário dos “valorosos” parlamentares.
Além disso, o presidente da Câmara, vereador Chico Curvo (PSD) criou nove novos cargos comissionados de assessor legislativo, por R$ 5 mil cada. Os cargos foram criados por meio da Lei Complementar 4.216/2017, aprovada pela Câmara e sancionada pela prefeita Lucimar Campos (DEM).
Vale destacar, que já havia na Casa de Leis 17 cargos desta natureza. Ou seja, são 26 cargos de R$ 5 mil cada para atender 21 vereadores, que até o mês passado, nem todos tinham gabinetes. Se o contribuinte multiplicar R$ 5 mil pelos 26 cargos, obterá um montante de R$ 130 mil mensais. E se multiplicar ainda, R$ 130 mil por 12 meses, o contribuinte terá pago para manter 26 assessores legislativos para os “nobres” vereadores, R$ 1.560 milhão, sem considerar o 13º salário e os encargos sociais. Apenas para os nove cargos criados por Curvo, o munícipe vai desembolsar R$ 540 mil, sem levar em consideração o pagamento de 13º salário e os encargos sociais.
O pior de tudo é que, os vereadores ainda apresentam projetos de lei inconstitucionais e com objetivo, muitas vezes, eleitoreiro. Projetos que geram despesa para o Poder Executivo e que não é atribuição de vereador. E ainda, tem parlamentar que copia projeto de lei de outros Estados, a exemplo da vereadora Gisa Barros (PSB), e esquece até de mudar o nome da cidade em que o projeto original foi proposto. E também não observou, neste caso específico, que o projeto apresentado havia sido vetado pelo prefeito por inconstitucionalidade. Clique Aqui e confira.
Somente na semana passada, a prefeita Lucimar devolveu ao presidente da Câmara, quatro projetos de leis propostos pelos vereadores; Pedro Paulo Tolares - popular Pedrinho, (DEM) Rodrigo Coelho (PTB), Claído Celestino – popular Ferrinho (PTdo B) e Carlos Garcia de Almeida (PSB), este último advogado, por inconstitucionalidade e desconformidade com a Lei Orgânica do município.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).