O secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Neves, pediu em entrevista ao nessa quarta-feira (22.06) ‘mais critério’ aos críticos do uso de emendas parlamentares para realização de eventos culturais em Mato Grosso, que estão sendo investigados por suposta campanha eleitoral antecipada.
A declaração foi em razão das polêmicas em torno do uso de dinheiro público para “bancar” eventos como Marcha para Jesus, Parada da Diversidade Sexual e até shows nacionais investigados pelo Ministério Público.
“Essa polêmica precisa ser um pouco mais criteriosa e tem eventos que aconteciam e acontecem a centenas de anos e principalmente são eventos que apoiam a nossa cultura de maneira geral. Toda essa polêmica está sendo levantada, acredito que pelo ano eleitoral. E outra coisa, precisamos lembrar que com a pandemia todo setor da cultura foi estagnado, muitas empresas fecharam, muitos trabalhadores perderam seus empregos e muitos artistas tiveram problemas financeiros”, argumentou o secretário.
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Jefferson Neves destacou que a Secretaria e os deputados estão contribuindo para que a população tenha acesso ao lazer e a cultura. Ele lembrou que a população ficou quase dois anos em casa e avalia que com o resgate dos eventos irá fomentar a geração de emprego e renda, bem como, resgatar a economia dos setores de bares, hotelaria e restaurantes.
Questionado se investir em show nacional em detrimento dos artistas regionais atrapalha, Jefferson Neves observou que todo seu papel na importância do fomento à cultura. Neves garantiu que o Governo do Estado, sob administração do governador Mauro Mendes (União) tem muita responsabilidade com dinheiro público.
“Com toda certeza os nossos artistas estão na média daquilo que se paga, temos os fiscais de contrato, temos o nosso jurídico que analisa cada um dos contratos e tem todo um corpo técnico muito experiente na Secretaria, que faz todo esse ‘pente fino’ para que o dinheiro seja aplicado com muita responsabilidade”, garantiu.
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Jefferson também respondeu às reclamações contra investimentos na cultura, entre elas, rebateu questionamento como, “porque investir em cultura e não na saúde e educação''. “Se tivesse faltando investimento em qualquer um desses outros setores daria razão para esse tipo de crítica, mas o que não falta neste Governo é investimento. Temos investimentos recordes na saúde, na infraestrutura, histórico e recorde na Educação”, declarou.
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