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Política Quarta-feira, 09 de Abril de 2025, 14:50 - A | A

Quarta-feira, 09 de Abril de 2025, 14h:50 - A | A

MAL INTERPRETADO

Mauro Mendes nega gesto nazista e diz que crítica beira má-fé

Mendes alegou que o gesto, semelhante ao realizado em cerimônias de juramento, não teve conotação política

Arielly Barth/VGN

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), negou, nesta quarta-feira (09.04), ter feito um gesto com conotação nazista durante ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em São Paulo. Segundo ele, o gesto se tratava de um juramento simbólico, semelhante ao realizado em cerimônias de formatura, sem qualquer conotação política ou ideológica. Para Mendes, as acusações “beiram a hipocrisia e a má-fé”.

“É o mesmo gesto feito quando as pessoas se formam e fazem seu juramento. Já viu quando levantam a mão? Vai dizer que essas pessoas estão fazendo um gesto nazista? Gente, isso beira a hipocrisia e a má-fé. Não dá para ficar comentando esse tipo de coisa”, rebateu o governador durante coletiva à imprensa.

 Leia também- Gesto de Mauro Mendes em ato pela anistia gera repercussão nas redes sociais

Mendes afirmou ainda que sua aproximação com Bolsonaro está relacionada ao apoio ao movimento de anistia, por considerar desproporcionais as penas aplicadas aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Além de participar do ato na avenida Paulista, Mendes também esteve presente em outro evento bolsonarista em Copacabana, no Rio de Janeiro, em 16 de março.

Foi justamente no palanque, em São Paulo, que o governador repetiu o lema popularizado por Bolsonaro ao fazer o gesto: “Por Deus, pela pátria, pela liberdade. Sim!”

No entanto, o gesto não passou despercebido. O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) protocolou uma representação na Polícia Federal contra Mauro Mendes, apontando a atitude como possível apologia a regimes autoritários.

Ao ser questionado por uma jornalista sobre eventual notificação oficial e se sua equipe jurídica adotaria providências, Mendes respondeu de forma ríspida e direta: “Não.”

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