O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), Max Russi (PSB), em entrevista à imprensa nessa quinta-feira (06.05), respondeu sobre o alerta do deputado Eduardo Botelho (DEM), para que o programa Ser Família Emergencial não seja usado como palanque eleitoral.
Max garante que o auxílio financeiro de R$ 150,00 destinado às famílias em extrema pobreza não está sendo usado como palanque eleitoral.
“Não é questão de palanque, acho que a entrega é importante ser feita, acho que a gente tem que fiscalizar os programas sociais, acompanhar. Acho que ninguém está fazendo como palanque, a eleição é ano que vem, esse ano é uma entrega. Temos que divulgar as ações. O Governo está fazendo um programa bacana e importante, nada mais justo que divulgar. Não vamos fazer a entrega, não vamos tirar foto porque? Qual a diferença entre se lançar um programa social ou se lançar uma estrada, uma escola, ou um hospital? Nenhuma”, diz o deputado.
Russi completa que o Estado precisa atender a quem precisa. “Não podemos fazer programas que atendam as pessoas que têm dinheiro, têm recurso ou têm formação. Nós temos que atender as pessoas que precisam, muitas vezes não tiveram condições de estudar, não tiveram uma formação, não tiveram acesso ao emprego. Enfim, uma série de dificuldades que muitas dessas famílias estão passando. Essa ajuda resolve o problema? Não! Essa ajuda é um paliativo, num momento em que os alimentos estão subindo muito, a cesta básica está mais cara", reforça Russi.
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Ele enfatiza que o Governo precisa sim ajudar a população neste momento de dificuldade. “Não adianta sermos um Estado campeão de produção de tudo, rico, produzirmos muito, arrecadarmos muito, e deixarmos os mato-grossenses passar dificuldade, é um contrassenso isso”, avalia o parlamentar.
O presidente da Assembleia Legislativa afirma também que o Governo do Estado discute políticas públicas voltadas para qualificação profissional, buscando criar emprego, dignidade e condições para o cidadão trazer o sustento para sua família.
"Após a pandemia, nós entraremos com uma política forte de qualificação profissional, preparando nossa população para o mercado de trabalho. Nós abrimos 29 mil postos de trabalho esse ano. Nós temos, infelizmente ainda, uma mão de obra que não é qualificada. Precisamos qualificar melhor nossa mão de obra para colocar no mercado de trabalho. É muito ruim, muito difícil um pai de família, muitas vezes, sem emprego, sem condição e não poder comprar um quilo de arroz, um quilo de feijão e uma lata de leite para sua família”, encerra Russi.
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